sexta-feira, 23 de julho de 2010

Cielo prepara serviço para lojistas terem clientes mais fiéis

Lojistas poderão oferecer promoções conjuntas e avaliar o comportamento dos consumidores

Tatiana Vaz, de EXAME.com

São Paulo - A partir de agosto, a Cielo começará a oferecer à sua carteira de 1,7 milhão de lojistas credenciados o serviço de plataforma promocional. Trata-se de uma ferramenta de marketing, em que os comerciantes poderão oferecer aos consumidores diversos tipos de ações de relacionamento, além de poder cadastrar o perfil de compra e informações de cada cliente.

Por meio do serviço, o varejista pode, por exemplo, oferecer serviços de cuponagem eletrônica. Com ele, na compra de certos tipos de produtos, descontos são oferecidos em outros itens. O lojista ainda pode contar com ações promocionais em parceria com outra rede, no intuito de atrair mais consumidores e torná-los mais fiéis.

Seria possível, por exemplo, que clientes matriculados numa academia de ginástica ganhassem descontos na compra de artigos esportivos numa certa rede de materiais esportivos. As regras de cada promoção e parceria conjunta são estabelecidas pelos próprios comerciantes, de acordo com suas estratégias de negócios.

Ganha-ganha

"Cobramos uma taxa pelo serviço e, em contrapartida, fazemos toda a gestão de informações, controle e processamento das transações", afirma Rômulo Dias, presidente da Cielo. "Ganhamos ao agregar mais uma oferta de serviços aos lojistas, e eles ganham fidelizando seus consumidores".

A plataforma promocional já funciona na capital paulista em um projeto piloto feito com algumas lojas de varejo. Outras alternativas para atrair a preferência dos lojistas estão sendo desenhadas pela Cielo. "Estamos finalizando ainda a negociação com a bandeira Elo (dos bancos Bradesco e do Brasil), que deve nos render um volume maior de transações", diz o executivo.

A ferramenta é uma das apostas da Cielo para melhorar a fidelidade e aumentar o número de lojistas cadastrados. Tudo para levar vantagem na disputa ferrenha de mercado travada pela empresa com a Redecard desde o dia 1º de julho, quando o fim da exclusividade de bandeiras passou a vigorar. "Esses novos serviços devem compensar as taxas menores que já estamos cobrando de alguns varejistas", afirma Dias.

Fonte: Portal Exame

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