sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Maior tragédia climática da história do país registra mais de 555 mortes na região serrana fluminense

Mais de 40 mil pessoas seguem sem energia elétrica na Região Serrana. Problema maior é em Nova Friburgo. Com as estradas interditadas, região do RJ está isolada Rio de Janeiro


Até a tarde de sábado, a Região Serrana do Rio de Janeiro já contabilizava 555 vítimas. Segundo o último levantamento divulgado, foram 252 mortos em Nova Friburgo, 240 em Teresópolis, 18 em Sumidouro, 43 em Petrópolis e 2 em São José do Vale do Rio Preto. Outros dois municípios também tiveram áreas devastadas: Bom Jardim e Areal. Nestas duas cidades, a Defesa Civil também não descarta a possibilidade de haver vítimas fatais.

O governador Sérgio Cabral decretou luto oficial no estado do Rio de Janeiro por sete dias, pelas vítimas das chuvas na Região Serrana do Estado. O decreto, assinado na sexta-feira (14), entra em vigor na próxima segunda (17), quando será publicado no diário oficial.

Considerada a maior tragédia climática da história do país, o número de vítimas ultrapassou o registrado em 1967, na cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, quando 436 pessoas perderam a vida. Em 2010, o estado do RJ teve 283 mortes, sendo 53 em Angra dos Reis e Ilha Grande, na virada do ano, 166 em Niterói, onde se localizava o Morro do Bumba, e 64 no Rio e outras cidades atingidas por temporais.

Em SP, durante o primeiro trimestre de 2010, quando a chuva destruiu São Luiz do Paraitinga e prejudicou outras 107 cidades, houve 78 mortes. Os números da Região Serrana do RJ superam ainda os de 2008 em Santa Catarina, com 135 mortes.

Fonte: Jornal Cidade

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