Mais de 40 mil pessoas seguem sem energia elétrica na Região Serrana. Problema maior é em Nova Friburgo. Com as estradas interditadas, região do RJ está isolada Rio de Janeiro
Até a tarde de sábado, a Região Serrana do Rio de Janeiro já contabilizava 555 vítimas. Segundo o último levantamento divulgado, foram 252 mortos em Nova Friburgo, 240 em Teresópolis, 18 em Sumidouro, 43 em Petrópolis e 2 em São José do Vale do Rio Preto. Outros dois municípios também tiveram áreas devastadas: Bom Jardim e Areal. Nestas duas cidades, a Defesa Civil também não descarta a possibilidade de haver vítimas fatais.
O governador Sérgio Cabral decretou luto oficial no estado do Rio de Janeiro por sete dias, pelas vítimas das chuvas na Região Serrana do Estado. O decreto, assinado na sexta-feira (14), entra em vigor na próxima segunda (17), quando será publicado no diário oficial.
Considerada a maior tragédia climática da história do país, o número de vítimas ultrapassou o registrado em 1967, na cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, quando 436 pessoas perderam a vida. Em 2010, o estado do RJ teve 283 mortes, sendo 53 em Angra dos Reis e Ilha Grande, na virada do ano, 166 em Niterói, onde se localizava o Morro do Bumba, e 64 no Rio e outras cidades atingidas por temporais.
Em SP, durante o primeiro trimestre de 2010, quando a chuva destruiu São Luiz do Paraitinga e prejudicou outras 107 cidades, houve 78 mortes. Os números da Região Serrana do RJ superam ainda os de 2008 em Santa Catarina, com 135 mortes.
Fonte: Jornal Cidade
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