*Reginah Araújo
Gênios só serão gênios se forem descobertos gênios.
Quantos gênios não estarão mortos em seus sonhos e desenganos por educadores, pais e amigos que são incapazes de enxergar o novo, o diferente e o “mito” atrás do comum?
Não foi muito diferente com meu ídolo que faz aniversário na mesma data que eu, 05 de dezembro!
No quarto ano primário a professora de Walt Disney pediu para que ele desenhasse flores, notou que Walt desenhava faces humanas e braços, sendo severamente punido pelo gesto que ela acreditou ser uma afronta aos seus ensinamentos.
Aos 10 anos já era um gênio, a genialidade de Walt já aparecia espontaneamente. A criatividade era algo que ninguém poderia reprimir. Depois trouxe para a sala de aula um ratinho vivo, a reação da professora foi um violento tapa na cara.
Por frustração ou desafio a resposta de Walt foi transformar aquele ratinho em seu simbolo, sua identidade. Por meio de um ratinho como aquele, que instigou a ira da sua professora primária, ele transofrmou a dor em criatividade, Disney vem alegrando gerações pós-gerações.
Mickey saiu daquela sala de aula e foi para o mundo, tornou-se simbolo da alegria e descontração. Disney conseguia transformar dor em prazer.
Existem professores que mesmo nos dias de hoje, embora não “espanquem criancinhas” transformam alunos criativos em robôs, capazes de serem iguaizinhos a todas as outras crianças.
As escolas necessitam serem vistas como empresas. Os alunos são nossos clientes, portanto deveremos tratar da apresentação inicial em sala de aula, de relacionamentos interpessoais, criatividade, liderança, assertividade, ativadores, atributos, autopercepção, auto-revelação, comunicação não verbal, comunicação verbal e ou escrita, confiança, controle do estresse, expectativas, estabelecimento de metas, feedback, formação de equipes, igualdade de direitos, motivação, mudança de atenção, negociação, planos de ação, sabotagem e solução de problemas, com a mesma preocupação com que ensinamos nossa matéria.
A importância do jogo não se restringe apenas em brincar, mas também em educar e ensinar. As pessoas sempre aprendem mais quando há motivação e participação inseridas no conhecimento.
Os jogos e dinâmicas não poderão ser feitas pelo acaso, será importante levar em consideração alguns aspectos ao se preparar para usar jogos: habilidades, idade, acomodações, risco, segurança, atitudes, autenticidade.
Nossos educadores também não aprenderam a brincar e jogar em sala de aula.
Seria muito mais produtivo para eles e nossos alunos se nossas aulas fossem mais criativas e alegres. Cada professor deveria saber usar dinâmicas de grupo, psicodrama, jogos cooperativos, teatro, andragogia...
Mas quem os ensinou? Qual curso nos diz que as aulas podem e devem ser para motivar e não para punir?
"O grande segredo da educação pública de hoje é sua incapacidade de distinguir conhecimento e sabedoria. Forma a mente e despreza o caráter e o coração. As conseqüências são estas que se vê." (Theodore Palmquistes)
Certa vez um homem dormiu por cem anos seguidos, ao acordar notou que estava numa caverna e ao sair percebeu que tudo havia mudado: os carros, edifícios, cinemas, avião.
Sentiu medo e resolveu então procurar sua escola.
Ao entrar escola adentro se sentiu completamente feliz. Tudo estava igual, o mesmo quadro negro, as carteiras, os professores brigando...
É amigos o tempo passa, mas as técnicas utilizadas na educação de nossos filhos permanecem as mesmas.
Aqui vai o meu desafio aos educadores e a todos que concordem que devemos mudar nossas técnicas de ensino. Proponho ministrar um curso para que criemos novas didáticas, jogos, criatividade...
Todos que quiserem enviem-me um e-mail e organizaremos um workshop de mudanças.
Eu jamais critico sem dar a solução, vou fazer a minha parte!
Alguém se habilita?
O saber não muda o mundo. O saber muda as pessoas. As pessoas mudam o mundo.
Fonte: Jornal Carreira e Sucesso
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