domingo, 3 de julho de 2011

Não fale com as paredes. Aprenda a ser influente nas redes sociais

Izabela Vasconcelos

Falem bem ou mal, mas falem de mim, é assim que os influentes das redes sociais pensam, como o apresentador Rafinha Bastos, eleito a personalidade mais influente do Twitter, segundo o jornal The New York Times.

Entre os mais influentes do Twitter, estão outras personalidades polêmicas, além de Rafinha Bastos, como o cantor Snoop Doog e a atriz Kim Kardashian. Como mostra o estudo do jornal norte-americano, nem sempre os mais influentes são os mais seguidos, mas sim os mais citados na rede, sejam em menções positivas, negativas ou neutras.

A MITI Inteligência, agência especializada em redes sociais, avaliou a presença de Rafinha Bastos na rede, entre os dias 5 e 9/5, quando o apresentador se envolveu em uma polêmica ao dizer que as mulheres feias deveriam agradecer pelo estupro.

No período do estudo, foram capturadas 1.866 interações sobre o apresentador nas redes sociais - Twitter, Facebook, blogs e Youtube – e 15,5% delas foram relacionadas a polêmicas envolvendo o comediante. De todas as interações, 44,3% foram negativas, mais que o dobro dos comentários positivos capturados (19,25%).

Quantidade não é qualidade

De acordo com Elizangela Grigoletti, gerente de inteligência e marketing da MITI Inteligência, o influenciador não se faz pelo número de seguidores, mas por outros influenciadores. “Não é pelo número de amigos ou seguidores, mas pelas pessoas que você segue, se elas te escutam, replicam, mencionam”, afirma.

A especialista acredita que nem todos se preocupam em ser influentes na web, mas empresas e veículos agem estrategicamente nesse ponto. “Não podemos generalizar que isso seja uma preocupação constante das pessoas, tudo depende do meio. Há pessoas que começaram do nada, sem preocupações e conseguiram ser influentes, mas na maioria dos casos existe uma preocupação em ser um influenciador”.

Fonte: Comunique-se

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