sábado, 26 de maio de 2012

Estado investe R$ 380 milhões em pesquisa nas universidades públicas

Marcelle Colbert

Uerj, Uenf e Uezo devem receber aproximadamente R$ 130 milhões este ano para projetos

Conhecidas pelo ensino de excelência, as universidades estaduais do Rio de Janeiro receberam nos últimos cinco anos R$ 386 milhões para investir na modernização de seus campis. A Universidade do Estado do Rio (Uerj), a Universidade do Norte Fluminense (Uenf) e o Centro Universitário da Zona Oeste (Uezo)ganharam obras de infraestrutura para pesquisa por meio da Fundação Carlos Chagas Filho de Apoio à Pesquisa (Faperj). Este ano, as três instituições devem contar com recursos adicionais da ordem de R$ 130 milhões.

Entre 2007 e 2011, a Uerj, Uezo e Uenf receberam verbas para financiar pesquisas em diversas áreas. Através de projetos contemplados por editais da Faperj, vinculada à Secretaria de Ciência e Tecnologia, as instituições adquiriram equipamentos modernos e construíram laboratórios e instalações para desenvolver projetos pioneiros.O recurso também foi utilizada nas melhorias dos campis, adequando-os para a prática crescente de pesquisa.

- A FapeRj iniciou, em 2007, uma nova era para a ciência e para a pesquisa no Rio de Janeiro. As universidades estaduais nunca tiveram tantos recursos para aplicar em pesquisas, que beneficiam não apenas o corpo acadêmico, como também a população fluminense como um todo - afirmou o secretário de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso.

As pesquisas de setores como saúde, engenharia e educação na Uerj consolidam a universidade como uma das instituições de ensino mais renomadas do país. A Universidade do Estado do Rio, que recentemente recebeu o maior conceito da sua história através da Pós-Graduação da Faculdade de Educação, também equipou os seus campis: Maracanã, São Gonçalo, Caxias, Friburgo e Resende. Com a verba de R$ 273 milhões, concedidas nos últimos cinco anos, a Uerj inaugurou laboratórios como o de Educação Física, que ajuda em pesquisas de doenças cardiovasculares.

Na Uenf, no mesmo período, os trabalhos científicos receberam reforço no valor de R$ 97 milhões e colaboram com o desenvolvimento da região. Além das famosas pesquisas na área de petróleo - como a primeira centrífuga geotécnica de viga da América Latina, que evita problemas ambientais durante a extração em águas profundas - a universidade, que fica em Campos, pôde investir no Hospital Veterinário, referência de saúde animal no Brasil.

A Uezo fortaleceu o ensino na instituição com a aplicação de R$ 16 milhões em pesquisas e na reestruturação dos laboratórios de biotecnologia, polímeros e produção de fármacos. A Faperj também financiou uma parte do projeto executivo do novo campus do centro universitário, que formará, a partir de 2013, tecnólogos para atender à demanda da região. A nova sede está orçada em R$ 40 milhões e também contará com a participação da fundação.

- O crescimento de recursos destinados às universidades estaduais aconteceu em função da demanda altamente qualificada de projetos. A estimativa é de que sejam destinados R$ 90 milhões para a Uerj, R$ 35 milhões para a Uenf e R$ 6 milhões para a Uezo este ano - disse o presidente da Faperj, Ruy Garcia Marques.

Equipamentos de ponta beneficiam pesquisadores, alunos e comunidade na Uerj

Para os alunos, professores e pesquisadores do Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde da Faculdade de Educação Física da Uerj, poder trabalhar com equipamentos de ponta significa a realização de projetos importantes e a prestação de serviços para a população.

- Faço mestrado na Uerj, mas já fiz cursos em outras universidades. Por isso, sei o quanto esses modernos aparelhos fazem a diferença em projetos que irão melhorar a qualidade de vida da sociedade fluminense - afirmou o doutorando e pesquisador, Rafael Montenegro.

No espaço, que conta com salas de pesquisa e academia de última geração , os bolsistas podem aproveitar para aprimorar o currículo e, a comunidade vizinha ao campus Maracanã pode participar de ações sociais, que atende idosos, soropositivos e obesos.

- Toda a aparelhagem disponível propicia que os estudantes possam ver na faculdade o que eles vão encontrar no mercado de trabalho, além de ajudar no desenvolvimento de atividades oferecidas para a população. Todos ganham - contou o professor de Educação Física, André Luiz Miusso.

Fonte: Secom Governo do Rio

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