A maior disponibilidade de gado para abate e o difícil momento vivido pelas processadoras de aves e suínos devem beneficiar as operações do Minerva, único entre os grandes frigoríficos do país que opera apenas com carne bovina.
Segundo o presidente do Minerva, Fernando Galletti de Queiroz, a companhia enxerga condições favoráveis para repetir o desempenho do segundo trimestre, quando atingiu uma margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação, na sigla em inglês) de 10,5%, ante 8,5% do mesmo período do ano passado.
"A pressão dos grãos afetará os preços das proteínas concorrentes, beneficiando a produção de carne bovina da América do Sul, que não é exclusivamente dependente de grãos", afirmou Galletti na manhã desta segunda-feira, em conferência sobre os resultados da companhia do segundo trimestre, divulgados ontem.
Como já era esperado pelo mercado, o Minerva apresentou um forte resultado operacional, sobretudo pelo cenário de maior oferta de animais para abate.
No período, o Ebitda saltou 41,4% na comparação anual, para R$ 112,7 milhões. Já a receita líquida da companhia alcançou R$ 1,07 bilhão, um aumento de 14,6% ante o registrado um ano antes.
Se a concorrência das carnes de frango e suína beneficiam as operações do Minerva no mercado interno, as exportações também devem ajudar a manter as margens da companhia em um patamar ao menos próximo ao alcançado no segundo trimestre.
Segundo Galletti, a restrição de oferta de gado bovino em importantes exportadores deve sustentar o preço da carne bovina do país. O Brasil está batendo recorde de exportação. O cenário é bastante favorável para segurar preços e até poder repassá-los na exportação.
Fonte: Agência de Notícias - Jornal Floripa
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