Analistas dizem que economias reais com novos caixas eletrônicos devem ser limitadas
São Paulo - Nesta quinta-feira, os bancos Santander, Bradesco e Banco do Brasil (BB) anunciaram um acordo para unir seus caixas eletrônicos em locais de alto tráfego de pessoas, como em postos de gasolina, shoppings e aeroportos. Para o banco britânico Barclays, a parceria deve trazer pouco ganho para as empresas. Segundo os analistas, o acordo não dará aos bancos maior capacidade competitiva para conquistar novos clientes.
O principal argumento dos analistas do Barclays é o fato de que um potencial acordo entre as três instituições cobriria apenas transações específicas com o cartão, como saques. Além disso, os caixas eletrônicos localizados dentro das agências não farão parte do acordo, o que torna a inovação menos atrativa.
Para o Barclays, apesar do anúncio de Santander, Bradesco e BB ser coerente com a política de redução de custos desses bancos, as economias reais com a proposta ainda não estão claras, e devem ser limitadas. O acordo entre as instituições, segundo os analistas, é bastante parecido com o que deu origem aos caixas da rede "Banco 24 Horas".
Os estudos para concretizar o acordo devem ser concluídos nos próximos cinco meses. Como resultado, deve ser criada uma nova marca de caixas eletrônicos, que vai incluir mais de 11 mil terminais. Atualmente, os números de caixas eletrônicos dos três bancos chega a 92.267 (30.414 do Bradesco, 18.081 do Santander e 43.772 do Banco do Brasil). O Itaú-Unibanco, que não tem parte em nenhum acordo, tem uma rede de 30.374 caixas eletrônicos.
Fonte: Portal Exame
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