( São Paulo, São Paulo, Brasil - Comunique-se - ) Nesse início de ano, empresas de diversos setores terão que se adaptar ao um novo sistema da Receita Federal que obriga as companhias a substituir toda a papelada contábil e tributária por arquivos eletrônicos. O Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) padronizará os processos tributários para facilitar o cruzamento de informações entre os Fiscos municipais, estaduais e da União.
“O Sped aumenta a fiscalização e a arrecadação do governo, mas as empresas também se beneficiam com a diminuição da informalidade, a redução dos custos para o armazenamento de documentos e até a redução do tempo despendido com a presença de auditores fiscais”, avalia o consultor tributário Luiz Antônio de Lima, da Planefisco Consultoria Empresarial.
Este ano, a implantação entra na reta final abrangendo maior número de empresas Só o Sped contábil, passa de 8 mil para 180 mil contribuintes. “A previsão é que até o final de 2010, todas as empresas sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base no lucro real deverão substituir os livros fiscais em papel pelo modelo eletrônico”, acredita o consultor.
Oficializado em janeiro de 2007 por meio do Decreto nº 6.022, do governo federal, o Sped faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2007-2010) para informatização da relação entre o fisco e os contribuintes. O Sped é composto por três subprodutos: o Sped Fiscal, Contábil e a Nota Fiscal Eletrônica. A ideia é tornar virtual todas as notas fiscais e a escrituração fiscal e contábil das empresas para integrar as três esferas fiscais da administração pública
Fonte: Comunique-se
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