Depois de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, hoje será a vez de Goiás lançar o sistema nacional de venda e compra eletrônica de carne bovina. O evento contará com a presença do diretor de Commodities da Bovespa, Ivan Wedekin, do presidente da BBM/CRO Goiás, Edson Barcelos e do diretor-tesoureiro da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Eduardo Alves Ferreira Neto.
A venda de boi gordo na Bolsa de Mercadorias será mais uma alternativa de comercialização segura aos pecuaristas. O modelo comportará três modalidades de operações. Na venda em leilão, o produtor fará a oferta no sistema da bolsa detalhando as características do rebanho de boi gordo – apenas animais entre 16 e 23 arrobas. Ele transformará o gado em arrobas de carne e fixará um preço mínimo por arroba. De outro lado, o frigorífico analisará o rebanho e fará sua oferta.
Em caso de negócio, o frigorífico fixará, até as 17 horas do mesmo dia, a escala de recolhimento e de abate dos animais. Três dias úteis antes, terá que depositar 90% do valor da operação na conta de liquidação da BBM, que avisará o pecuarista para preparar os animais. Em seguida, o frigorífico emitirá o romaneio de abate, com valor total de arrobas e preço final. O prazo será até o meio-dia do dia útil seguinte. Depois, a BBM fará o cálculo de liquidação. Se der a menos, a bolsa devolverá a diferença ao frigorífico. Se der a mais, o ajuste será feito entre as partes. Se uma parte romper o contrato, um juiz arbitral da bolsa tentará a conciliação ou resolverá o caso em julgamento. Quem descumprir, paga 10% de multa.
Fonte: Agronotícias
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