sábado, 11 de setembro de 2010

Cesta básica encerra agosto R$ 8,01 mais barata

Alexandre Melo

A cesta básica formada por 34 itens (como arroz, feijão, farinha, açúcar, leite, café, pão, carne) ficou 2,31% mais barata no Grande ABC em agosto, aponta pesquisa da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André). Economia de R$ 8,01, frente a julho.

Esta é a terceira queda do ano, quando a cesta atingiu valor de R$ 337,68. Os outros meses que também registraram queda no custo médio dos alimentos foram maio e junho.

"A tendência é que o valor da cesta básica continue caindo neste mês, pois itens como arroz, feijão e carne estão ficando mais baratos", analisa o engenheiro agrônomo da Craisa, Fábio Vezzá De Benedetto.

Neste mês, dos 34 itens que integram a cesta, 16 ficaram mais caros e 18 apresentaram queda. Apenas a batata ficou 35,42% mais em conta, com o quilo custando em média R$ 1,59. A cebola manteve o ritmo, ao encerrar o mês com preço 33,42% menor - custando R$ 1,95.

O engenheiro da Craisa garante que "fazia muito tempo que estes produtos não estavam tão baratos". O pacote de arroz ficou 8,16% abaixo do cobrado em julho, chegando a R$ 7,14 e o feijão-carioquinha, que durante meses foi a preocupação das donas de casa, recuou 7,69%.

Benedetto diz que o arroz registrou seu menor preço desde 2009. Segundo o especialista, a tendência é que este recuo continue nos próximos meses.

Os alimentos industrializados lideraram as altas durante agosto. Alguns exemplos são o pacote de bolacha salgada, mais caro 7,21%, com preço médio de R$ 1,45, seguido pelo café refinado de 500 gramas (6%) custando R$ 5,29.

A carne bovina de segunda (acém) também aumentou 4,23%. Pelo quilo, os estabelecimentos da região cobram em média R$ 9,26. "Como a época de chuvas está próxima é possível que abaixe. Os produtores estão alimentando o gado com ração, pois a qualidade da pastagem não é boa. Isso encarece o produto", observa o engenheiro.

A pesquisa da Craisa é feita em supermercados de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá e Ribeirão Pires. A quantidade de alimentos considera o consumo mensal de uma família com quatro pessoas: dois adultos e duas crianças

Fonte: Diário do Grande ABC

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