sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Primeiro semestre teve média de quase R$ 2 milhões por mês em fraudes com clonagem de cartões

( São Paulo, São Paulo, Brasil - Comunique-se - ) Prejuízo com esse tipo de crime representa 0,01% do faturamento do setor no período

No primeiro semestre de 2010 a clonagem e outros tipos de golpes levaram ao mercado de cartões um prejuízo de R$ 11.513.615,50. Esse valor equivale a uma média próxima a R$ 2 milhões por mês e representa cerca de 0,01% do lucro estimado pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito (ABECS) para o mesmo período. A entidade estima em R$534 milhões o volume financeiro movimentado pelos plásticos no período.

A estimativa é da Horus, empresa especializada em controle e prevenção a fraudes em meios eletrônicos de pagamento. Para chegar a estes números a companhia desenvolveu um balanço do seu sistema de monitoramento que acompanha diariamente as notícias publicadas na imprensa sobre fraudes neste segmento.

De acordo com o Sócio-Diretor da Horus, Eduardo Daghum, os prejuízos com a clonagem de cartões são bem maiores tendo em vista que uma pequena parcela desses crimes é informada à polícia e nem todos esses casos são veiculados pela imprensa. “Com a abertura do mercado, os lucros que já eram pequenos tendem a ser mais disputados com a concorrência o que aumenta a preocupação das empresas com os crimes”, afirma.

Entre janeiro e junho foram detectadas 214 matérias sobre crimes com cartões. O total representa pouco mais de uma matéria por dia no período. No total foram 7978 cartões clonados e 61 máquinas adulteradas por chupa-cabra apreendidas no período. Somente no último mês do semestre, junho, o valor financeiro apreendido representou 24,91% montante total do período, R$5119054,00.

Daghum, da Horus, afirma que apesar do esforço e dos altos investimentos feitos pelos bancos emissores, adquirentes e bandeiras para reduzir as perdas com a clonagem de cartões trocando os plásticos dos clientes para a tecnologia com chip, estas ações não estão atingindo o resultado esperado, por dois fatores: o plástico continua com a tarja magnética, o que deixa uma porta aberta para a obtenção dos dados do cartão pelos fraudadores e o efeito de migração destas fraudes para o segmento de e-commerce onde não é necessária a utilização do plástico para efetuar uma compra, ou seja, quando o fraudador não consegue clonar a tarja magnética ou o chip, ele simplesmente utiliza os dados impressos no cartão para concretizar fraudes pela internet.

Além de informações sobre prisões de criminosos, a Horus monitora a produção dos meios de comunicação brasileiros em reportagens relativas a novas tecnologias de proteção, seminários, discussões sobre projetos de leis e pesquisas nacionais e internacionais.

Dicas para evitar clonagem

a)Observe atentamente os caixas-eletrônicos, se todos estiverem desligados ou em manutenção e apenas um operando normalmente, desconfie. Veja também se o layout de todos os aparelhos é igual e se todas as peças estão devidamente conectadas.

b)Desconfie se o equipamento do banco usar uma ordem diferente da normalmente solicitada pelo seu banco para realizar as operações.

c)Jamais aceite ajuda de estranhos para realizar as transações no caixa, peça sempre ajuda de um funcionário devidamente uniformizado ou identificado.

d)Antes de contratar os serviços de um determinado banco, pergunte ao seu gerente de que forma o banco procura minimizar a possibilidade de ocorrência de fraudes.

e)Quando for comprar com o cartão, nunca deixe o funcionário do estabelecimento levá-lo, sempre o acompanhe e fique atento a movimentos estranhos que ele possa fazer.

f)Preste atenção ao visor da máquina e tenha a certeza de que o valor de compra foi digitado antes de colocar sua senha.

Sobre a Horus

A Horus é uma empresa especializada em controle e prevenção a fraudes para segmentos que atuam com meios de pagamento, tais como emissores de cartões, tanto de instituições financeiras como varejistas e bandeiras regionais, credenciadoras, operadoras de telefonia e empresas de comércio eletrônico.

A companhia atua prestando consultoria e serviços para a prevenção a fraude. Seu objetivo é auxiliar estas empresas a aumentar a rentabilidade de seus negócios com a redução das perdas por ação dos fraudadores. O sócio-diretor da Horus, Eduardo Daghum tem longa experiência na área. Atuou durante 17 anos como diretor de Controle e Prevenção a Fraudes em empresas como a Redecard e o Grupo CSU CardSystem.

Fonte: Comunique-se

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