quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Feijão, taxa de água e carne puxam preços no varejo, segundo a FGV

Altas mais expressivas foram registradas em feijão carioquinha, taxa de água e esgoto residencial e alcatra

Agência Estado

Alessandra Saraiva

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que, entre os produtos pesquisados no varejo, as altas de preço mais expressivas na primeira prévia do IGP-M de outubro foram registradas em feijão carioquinha (18,79%); taxa de água e esgoto residencial (1,33%); e alcatra (4,39%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em mamão da Amazônia – papaia (-15,79%); tomate (-13,81%); e manga (-16,26%).

No varejo, a inflação mensurada pelo IPC acumula avanços de 4,03% no ano e de 4,39% em 12 meses, até a primeira prévia do IGP-M de outubro. A informação foi divulgada pela FGV, que anunciou nesta quinta, dia 14, a primeira prévia do IGP-M desse mês – sendo que o IPC representa 30% do total do IGP-M.

Segundo a FGV, a aceleração na taxa do IPC, da primeira prévia do IGP-M de setembro para igual prévia em outubro (de 0,16% para 0,31%), foi influenciada principalmente por um cenário de inflação mais forte nos preços dos alimentos (de 0,01% para 0,49%). Nesta classe de despesa houve acelerações de preços e fim de deflação em produtos importantes como arroz e feijão (de -2,46% para 5,02%), laticínios (de -0,58% para 1,09%) e carnes bovinas (de 1,71% para 3,12%).

Mas o grupo alimentação não foi o único a apresentar inflação mais forte no varejo, da primeira prévia de setembro para a primeira prévia de outubro. Das sete classes de despesa usadas para cálculo do indicador, outras quatro, além de alimentação, mostraram acréscimos em suas taxas de variação de preços.

É o caso de habitação (de 0,23% para 0,33%); vestuário (de 0,33% para 1,19%); despesas diversas (de 0,09% para 0,19%); e educação, leitura e recreação (de 0,01% para 0,14%).

Já as duas classes de despesa restantes apresentaram desaceleração ou queda de preços. É o caso de saúde e cuidados pessoais (de 0,45% para 0,21%); e de transportes (de 0,13% para -0,21%).

Fonte: Canal Rural

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