quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Fazer a mamografia a cada dois anos é uma das novas recomendações do Inca para combater o câncer de mama

RIO - O Instituto Nacional de Câncer (Inca) anunciou nesta sexta-feira sete recomendações que mulheres e médicos devem seguir para reduzir a mortalidade por câncer de mama no Brasil, tumor que mais mata as pessoas do sexo feminino em todo o país e causa cerca de 11 mil óbitos por ano. Uma das recomendações mais importantes retoma a velha polêmica sobre a necessidade da mamografia. Mas, desta vez, não há mais espaço para dúvidas: o Inca recomenda que toda mulher de 50 a 69 anos faça o exame a cada dois anos. E mais: todo serviço de mamografia precisa participar de programas de qualidade em mamografia. Outra recomendação é para que toda mulher tenha amplo acesso à informação com base científica e de fácil compreensão sobre o câncer de mama. Elas também devem ficar alertas aos primeiros sinais e sintomas da doença e procurar avaliação médica.

Toda mulher com nódulo palpável na mama e outras alterações suspeitas deve ter direito a receber diagnóstico no prazo máximo de 60 dias, recomenda o Inca. Também cabe a elas saber que o controle do peso corporal e da ingestão de álcool, além da amamentação e da prática de atividades físicas, são formas de prevenir o câncer de mama. Além disso, a terapia de reposição hormonal, quando indicada na pós-menopausa,deve ser feita sob rigoroso acompanhamento médico, pois aumenta o risco de câncer de mama.

As recomendações do Inca não têm força de lei, mas deverão ser seguidas como forma de evitar uma triste previsão. Segundo a Estimativa, Incidência de Câncer no Brasil 2010-2011, documento produzido pelo Inca, o país terá 500 mil novos casos de câncer por ano. Desses, 49.240 mil são relativos aos tumores de mama. A doença fará mais vítimas nos estados de Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná. A detecção precoce da doença pode reduzir a mortalidade em até 30%, dizem especialistas

Fonte: O Globo

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