Implantado no início de outubro, o FriCard — bilhete eletrônico de ônibus — ainda gera dúvidas e reclamações dos friburguenses. Moradora de Lumiar, Laudicéia Overney conta que já presenciou várias ocasiões em que a roleta travou.
— Numa das vezes, travou e não passava mais ninguém. Por isso, o ônibus não pegou mais nenhum passageiro. Enquanto puder, eu vou usar dinheiro — reclama.
Ana Lucia Vianna também notou problemas no destravamento da catraca:
— Por um lado é bom porque ninguém fica procurando dinheiro trocado. Mas, por outro, é ruim porque demora mais para destravar a catraca. O tempo todo o sistema fica travando.
Moradora de Varginha, Roseli Ramos não presenciou problemas nas catracas. Ela gostou da novidade nos ônibus.
— Acho que ficou mais prático e rápido — elogia.
A supervisora de bilhetatagem da Friburgo Auto Ônibus Ltda (Faol), Patricia de Azevedo, diz que há poucas ocorrências de travamento das catracas:
— Recebo relatórios diários e o número não é tão alto. Por semana, consertamos uma ou duas.
Universitários terão direito à meia passagem
Junto com Mangaratiba e Petrópolis, Nova Friburgo tem a tarifa de ônibus mais cara do estado, R$ 2,50. Com a aprovação do Estatuto da Juventude no início de novembro, cerca de quatro mil universitários da cidade também terão direito à meia passagem. O presidente do Diretório Central de Estudantes da Estácio de Sá, Rafael Py, diz que as negociações com a prefeitura para a implementação da lei estão adiantadas:
— A prefeitura se comprometeu a terminar estudos para indicar a fonte de custeio, e esperamos implementar no início de 2011.
Fonte: O Globo
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