sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Vitrine sensacional

Surpreenda-se com as tecnologias que transformam a venda em uma experiência de consumo

Por Thiago Cid

O consumidor não quer mais entrar em uma loja, falar com o atendente e provar um produto. Agora, espera viver experiências interativas. Quer tocar na vitrine e ver holografias, torpedos, vídeos e tudo sobre o que a marca tem a oferecer. Pisar no chão e interferir no ambiente. Entrar no provador e se sentir único. Se toda essa tecnologia digital estimular os cinco sentidos, melhor ainda. Vários estudos e pesquisas mostram como visão, audição, olfato e paladar influenciam o comportamento de compra (veja o quadro abaixo). Os equipamentos e estratégias que mostramos a seguir podem acalmar e distrair um cliente impaciente com a demora. Ou instigá-lo a investir em produtos que ele, de início, não compraria. Estão se tornando populares nos Estados Unidos e começam a tomar as vitrines brasileiras. Confira.

VITRINE ELETRÔNICA
Ice interactive

Necessário fazer orçamento

O próprio vidro da vitrine vira um monitor touch screen no qual o cliente pode navegar e conferir os produtos, sem precisar entrar na loja. A tecnologia permite acesso a informações básicas, como preço, cores disponíveis, promoções e disponibilidade no estoque. Uma boa estratégia para atrair clientes arredios que não gostam de ser assediados por vendedores.

HOLOGRAFIA
Angrakxus

De R$ 20 mil a R$ 30 mil

Que tal uma supertop model exibindo as roupas da coleção em sua loja? Ter uma holografia pode ser mais fácil que contratar a verdadeira. Para conseguir o efeito, é necessário um projetor, uma película especial e um computador. O equipamento também pode ser alugado por R$ 500 ao dia.

PISO INTERATIVO
FMG Produções

A partir de R$ 12 mil

Com esta tecnologia, o chão se transforma em uma tela que reage ao toque dos pés. Pode ser usada para exposição da marca, exibição de produtos ou para jogos.

VÍDEO NO VIDRO
Midia Ativa

Necessário fazer orçamento

Uma película colada sobre a vitrine permite que o vidro exiba filmes como se fosse uma tela de projeção. O principal efeito acontece quando as pessoas passam em frente à vitrine, que detecta o movimento e muda o filme — exibindo promoções ou convidando o cliente a entrar na loja, por exemplo.

DIFUSOR DE FRAGRÂNCIAS
Croma

De R$ 299 a R$ 950

É um aparelho que espalha perfume pelo ar. Não usa líquidos, mas microcápsulas secas, que duram mais tempo no ar. O preço varia de acordo com a potência do aparelho, proporcional ao tamanho da loja. O menor é indicado para espaços de até 50 m² e o maior, para ambientes de até 300 m².

ETIQUETA SONORA
Gomus

Necessário fazer orçamento

Um pequeno chip inserido na etiqueta controla a música ambiente do provador. Dá para criar identidade para cada tipo de peça. Por exemplo, roupas de festa com música de balada e moda surfe com sons marinhos.

PAREDE DE LED
Linha IcolorFlex Phillips

R$ 1.500 (rolo de 5 metros de luzes)

As lâmpadas vêm em rolos de cinco metros, que devem ser esticados sobre as paredes. Combinadas, as várias lâmpadas criam uma ambientação colorida e podem formar desenhos e transmitir anúncios.

OUTRAS TECNOLOGIAS

Conheça o que mais vem surgindo para o varejo

SMS > A Daffy’s, de Nova York, bolou recentemente uma campanha interessante via SMS: modelos ficavam na vitrine experimentando as peças que os clientes escolhiam por mensagem de texto.

PROVADOR VIRTUAL > Provadores com realidade aumentada sobrepõem as peças no corpo dos clientes. A empresa americana UniqueScan criou uma cabine com sensores que mapeiam o corpo em 200 mil pontos e determinam com precisão as medidas. Depois de ter o corpo escaneado, o cliente se dirige a um monitor e escolhe as roupas. As medidas podem ser usadas inclusive em compras pela internet.

QR CODE > É uma espécie de código de barras que traz dados ininteligíveis. Quando captados por uma câmera, como a de um celular, os códigos se transformam em uma mensagem. A Calvin Klein dos EUA usou a tecnologia para divulgar peças publicitárias que haviam tido a exibição em outdoors vetada por serem picantes demais.
 
Fonte: PEGN

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