sábado, 12 de março de 2011

Cientistas encontram diferenças no cérebro de transexuais

Estudo pode ajudar a descobrir transexualidade antes da puberdade e aumentar sucesso de cirurgias de mudança de sexo
por New Scientist

Ariadna Thalia, transexual que participou do programa Big Brother Brasil // Crédito: Fernando Azevedo - Revista QuemPesquisadores da Universidade Nacional de Educação à Distância de Madri encontraram evidências físicas para ajudar crianças que nasceram com um sexo, mas sentem que pertencem ao oposto. Eles encontraram uma maneira de investigar uma região muito pequena do cérebro dos transexuais, que imaginam estar envolvida na percepção de gênero.

Primeiro, eles realizaram ressonância magnética no cérebro de 18 transexuais com corpo de mulher, mas que se sentem homens e compararam à mesma região de 24 homens e 19 mulheres. Os resultados mostraram que mulheres e homens têm diferenças em quatro regiões do cérebro de massa branca. E os transexuais estudados têm estas quatro regiões semelhante aos homens.

Usando a mesma técnica, os pesquisadores compararam 18 transexuais com corpo de homem e que se sentem como mulheres com mais 19 pessoas de cada sexo. Eles descobriram que a estrutura da massa branca destes transexuais estava no meio do caminho entre a dos homens e mulheres avaliados. “O cérebro deles não é completamente masculino ou feminino, mas eles ainda se sentem como mulheres”, disse Antonio Guillamon, um dos cientistas envolvidos no estudo.

Estas diferenças no cérebro podem ajudar a identificar transexuais antes da puberdade. Médicos poderiam usar esta informação para retardar o amadurecimento sexual dessas pessoas e aumentar o sucesso de uma cirurgia de mudança de sexo.

A equipe de Madri não está certa de que as quatro regiões estudadas estejam relacionadas à noção de gênero. Apesar das diferenças encontradas, eles não acham que a ressonância poderá ajudar em todos os casos, porque a massa clara pode se desenvolver até os 30 anos. Os transexuais poderiam desenvolver as características estudadas no cérebro em idades diferentes.

O polêmico gene gay


A relação entre genética e homossexualidade vive sendo provada e contestada. Agora, o maior estudo sobre o assunto quer responder: é possível nascer homossexual?

Pablo Nogueira

Detalhe de anúncio contra a homofobia veiculado na Itália: "homossexualidade de nascença" irritou da direita à esquerda

Imagine que a ciência desenvolva um teste capaz de detectar quais recém-nascidos poderiam se tornar homossexuais. Saber disso tornaria a sociedade mais tolerante com as minorias sexuais? À medida que avança a investigação sobre as bases naturais da orientação sexual humana, essa questão ética permanece como pano de fundo.

Há quase duas décadas, psicólogos, geneticistas e neurologistas vêm coletando amostras das dife-renças biológicas entre héteros e homossexuais, que passam pela influência da genética (o irmão gêmeo de um gay tem mais chance de ser também), habilidades manuais (gays de ambos os sexos têm mais chances de serem canhotos) e cognitivas (lésbicas têm um raciocínio de rotação espacial melhor do que as héteros). Ainda falta estabelecer uma teoria unificada que dê sentido a todos os dados coletados.

Mas um grande estudo em andamento, cujos primeiros resultados saem em 2008, promete ajudar a juntar as peças do quebra-cabeça e apresentar as mais fortes evidências de que alguém possa, sim, nascer gay. Ou hétero.

Em outubro, na Itália, a possível pré-determinação da sexualidade virou debate nacional. O governo da província da Toscana veiculou um anúncio anti-homofobia no qual via-se o braço de um bebê com uma pulseira onde se lia "homossexual". A imagem era completada com a frase "a orientação sexual não é uma escolha". A propaganda foi imediatamente atacada por todo o espectro político do país. O conservador Paolo Bartolozzi disse que era um "ataque à infância". A centrista democracia cristã condenou a "mensagem errônea de que a homossexualidade é inata". O Vaticano, por meio do seu secretário de estado, cardeal Tarcisio Bertone, disse que era uma "iniciativa estranha". O filósofo e político Gianni Vattimo, que além de comunista é militante gay, considerou o anúncio de mau gosto e disse duvidar que a genética explique a homossexualidade.


Idas e vindas

A primeira grande descoberta corroborando essa tese foi feita pelo neurologista americano Simon Le Vay em 1991. Seus estudos com animais mostravam que uma parte do hipotálamo, na base do cérebro, estava relacionada à regulação do comportamento sexual. "Quis checar se poderia haver ligação também com a orientação sexual", diz Le Vay. O pesquisador reuniu uma pequena quantidade de cadáveres de homens e mulheres héteros e homens gays e focou sua atenção num pequeno grupo de células do hipotálamo anterior chamado INAH3. Ao comparar o tamanho da estrutura entre os sujeitos dos dois grupos, verificou que ela era em média duas vezes maior entre os homens héteros. Mais do que isso, o tamanho do INAH3 dos gays se aproximava daquele encontrado em mulheres.

Este ano o trabalho de Le Vay recebeu um importante reforço, ainda que indireto. Um estudo da Universidade do Oregon comparou os cérebros de cerca de 30 carneiros héteros e homossexuais. Sim, 10% dos carneiros são homossexuais. O estudo mostrou que, assim como em humanos, o tamanho de uma estrutura do hipotálamo associada ao comportamento sexual é menor em carneiros homossexuais, com proporções semelhantes às encontradas nos cérebros das fêmeas da espécie. "É claro que a sexualidade humana é mais complexa do que a das ovelhas, mas fiquei feliz ao saber do resultado", comenta Le Vay.

Naquele mesmo ano de 1991, outra linha de pesquisa sacudiu o campo do estudo da orientação sexual. Os psicólogos Michael Bailey e Richard Pillard analisaram 110 pares de gêmeos. Descobriram que, entre os fraternos (não-idênticos), a chance de que um homem gay também tivesse um irmão gay era de 22%. No caso dos gêmeos univitelinos, essa correlação chegava a 52%. Um segundo estudo dos psicólogos manteve a correlação próxima dos 50% para univitelinos e 48% para univitelinas. Mas em 2000, quando Bailey analisou quase 5.000 gêmeos australianos, encontrou uma correlação menor entre univitelinos masculinos, de aproximadamente 20%.

Foi o que bastou para muita gente decretar a morte da idéia de homossexualidade natural. Os anos seguintes foram movimentados. Duas pesquisas de 2000 sugeriram valores ainda mais altos, próximos dos 60% para os univitelinos. Porém um estudo mais abrangente, realizado em 2002, encontrou valores na ordem dos 7%, baixos o suficiente para levar seus autores a afirmar que, "se há influência genética, ela é inexpressiva". Bailey diz que as variações entre estudos podem ser explicadas por diferenças metodológicas e estatísticas. "E mesmo os valores mais baixos são indicativos de que existe uma influência genética forte na orientação sexual", argumenta. Se não conseguiram convencer os críticos - um grupo heterogêneo que vai de militantes gays a ultraconservadores de direita, passando por pensadores humanistas como Vattimo -, os vários estudos com gêmeos fortaleceram entre os pesquisadores a crença num componente genético da homossexualidade. "Mas a genética é apenas parte da explicação, não é a explicação", diz Bailey.

"99,5% de certeza"


A pesquisa genética propriamente dita ganhou as páginas de todo o mundo em 1993. Naquele ano um artigo na prestigiada revista "Science" trazia os resultados do estudo feito pelo americano Dean Hammer com 114 famílias de homossexuais. Hammer afirmava com "99,5% de certeza" haver encontrado indícios da existência de um ou mais genes ligados à orientação sexual na região q28 do cromossomo X (ou Xq28). Um segundo estudo, realizado pelo mesmo grupo dois anos depois, chegou a resultados semelhantes.

Assim como aconteceu com os estudos com gêmeos, a controvérsia científica logo emergiu. Em 1999 o canadense George Rice examinou amostras genéticas de 52 duplas de irmãos gays e disse não ter encontrado sinais de que algum gene do Xq28 pudesse desempenhar qualquer papel relevante na orientação sexual. Essa guinada forneceu munição pesada para os céticos, que procuraram desmoralizar totalmente o trabalho de Hammer. O americano tentou argumentar que havia diferenças metodológicas importantes entre os dois estudos (como a forma pouco criteriosa pela qual o grupo canadense decidia quem era homossexual ou não), mas o estrago junto à opinião pública já estava feito. Hammer mudou de área e foi estudar a genética da religião.

Outros caminhos trilhados ao longo dos anos 1990 na busca por diferenças biológicas entre homossexuais e heterossexuais levou os pesquisadores a resultados inusitados. Foram encontradas diferenças em itens como a fertilidade das mães, o raciocínio espacial e até a relação entre o comprimento dos dedos anelar e indicador (veja nos quadros "Desde o nascimento?" e "Diferenças aparentes"). "Pessoalmente, vejo essas descobertas com ceticismo, pois são diferenças muito pequenas", diz Bailey. Talvez a descoberta mas relevante tenha sido o chamado "efeito do irmão mais velho". Ao que parece, o número de irmãos mais velhos poderia elevar a probabilidade de que um homem nasça com orientação homossexual. Curioso é que o número de irmãs mais velhas não parece fazer diferença. Apesar de ganharem a atenção da mídia e dos especialistas, esses trabalhos não esclareceram realmente os eventuais mecanismos biológicos que influenciariam a orientação sexual.

A prova final?


Uma nova guinada deve acontecer no ano que vem, quando serão divulgados os resultados de um estudo genético iniciado em 2004. Dirigido pelo psiquiatra Alan Sanders e financiado pelos institutos nacionais de saúde dos EUA, o estudo visa coletar os dados de mil irmãos gays e dos familiares que concordarem em participar. Os estudiosos vão examinar entre 5 mil e 10 mil marcadores genéticos de cada indivíduo, buscando variações que possam ser ligadas à orientação sexual masculina. E um dos objetivos declarados é resolver a polêmica sobre o Xq28. Sanders, porém, não acredita que haja um gene gay específico e no passado já disse acreditar existirem 10 ou 15 envolvidos. "Sabemos que é uma genética complexa, pois o fato de um gêmeo univitelino ser gay não é garantia de que o outro também o seja. Pela escala do experimento, teremos um poder estatístico muito maior do que tudo o que já foi feito", disse Sanders a Galileu. "Se o achado de Hammer estiver correto, nós poderemos encontrá-lo também." Mas a pesquisa vai além da genética e aborda também itens como a infância e o número de irmãos de cada indivíduo. "Estimamos que a contribuição dos genes para a orientação sexual seja na casa dos 40%. Então as contribuições de outros fatores, sejam eles biológicos ou sociais, podem ser igualmente importantes."

Um dos que esperam ansiosamente pelos resultado do estudo de Sanders é o geneticista Sven Bocklandt, da Universidade da Califórnia. Bocklandt trabalhou com Hammer e, assim como Sanders, continua atrás dos tais genes da homossexualidade. Já realizou experimentos com ratos e ovelhas e agora analisa 70 mil pontos diferentes do DNA coletado de 32 irmãos gêmeos. Sua linha de investigação pode ajudar a explicar por que pessoas com material genético rigorosamente idêntico possam diferir quanto à orientação sexual. A resposta estaria num mecanismo bioquímico chamado metilação. Quando pequenas moléculas, chamadas grupos metil, agem sobre um dos quatro tipos de bases que compõem o DNA, o resultado é o "desligamento" do gene. Isto é, ele fica inativo. Bocklandt recorre ao exemplo prático das células do fígado e do cérebro: "Elas possuem o mesmo DNA, mas fazem coisas diferentes. E o que faz com que em cada tipo de célula alguns genes estejam ligados e outros desligados é a metilação". No caso dos gêmeos univitelinos em que um é homossexual e outro não, talvez um possua uma versão "desligada" dos genes.

Mas em qual deles? Bocklandt ressalta que não se busca um "gene gay", mas sim genes que influenciam a orientação sexual. "A melhor maneira de ver que a homossexualidade é genética é ver que a heterossexualidade é genética. Um crocodilo não sai à procura de fêmeas devido ao tipo de relacionamento que teve com seus pais, ele faz isso por instinto." Bocklandt lembra que a reprodução é um elemento-chave para a perpetuidade da vida. "É ingenuidade pensar que a natureza deixaria essa questão entregue ao acaso." Acaso ou caso pensado, temos de levar em conta que, diferentemente dos crocodilos, nem sempre obedecemos à natureza.

Desde o nascimento?


Estudos envolvendo famílias e gestação respondem por grande parte dos argumentos que sustentam a idéia de uma base biológica para a orientação homossexual.

MÃES DE GAYS SÃO MAIS FÉRTEIS


Seja por causas biológicas ou sociais, o fato é que gays possuem mais irmãos do que a população em geral.

HOMOSSEXUALIDADE ENTRE IRMÃOS


Um homem com um irmão gay tem mais chances de ser também gay. O efeito é maior no caso de gêmeos idênticos

A ORDEM DE NASCIMENTO


Estudos sugerem que a cada filho que uma mulher gera, crescem em 33% as chances de que o seguinte seja homossexual

ESTRUTURAS CEREBRAIS


Em 1991, um estudo detectou diferenças de tamanho numa estrutura do hipotálamo conhecida como INAH3. Em 2001, outra pesquisa, avaliando a mesma região cerebral, encontrou maior quantidade de neurônios nos cérebros dos homossexuais

INFLUÊNCIA HORMONAL


Vários estudos mostram que filhos de mulheres nascidas com hiperplasia adrenal congênita ( problema que leva à exposição do feto a maiores quantidades de hormônios masculinos durante a gestação) tendem a apresentar maior interesse por relações homossexuais quando adultos

Diferenças aparentes


Pesquisas que apontam diferenças físicas e psicológicas entre gays e heterossexuais são ainda mais polêmicas

COURO CABELUDO

Homossexuais apresentam duas vezes mais redemoinhos no sentido anti-horário.

TOM DE VOZ


Homens e mulheres ouviam vozes de pessoas e tinham de adivinhar sua orientação sexual.

Sexualidade flex


Surge um novo tipo de heterossexual, os heteroflexíveis: pessoas que beijam e até transam com outras do mesmo sexo de vez em quando, mais por curiosidade do que por prazer, mas não se consideram homo, nem bissexuais.

Luciana Mattiussi

Flex é pop: Famosas, como Madonna e Britney Spears, contribuem para a popularização da heteroflexibilidade entre as meninas

A primeira vez de Carla* foi aos 16 anos. Estimulada por um ex-namorado durante uma festa, ela beijou a melhor amiga na boca. E não foi apenas um selinho. Foi um beijo de verdade, com direito a língua e tudo. Hoje, aos 24, ela continua beijando meninas. Para ela, é saudável e divertido. E nem por isso se considera homo ou bissexual. Carla se diz hétero. Ou, melhor, heteroflexível. O termo caracteriza pessoas que se definem como heterossexuais, mas que ficam com outras do mesmo sexo.

O fenômeno é mais comum entre as mulheres e não está restrito ao Brasil. Uma pesquisa realizada recentemente nos Estados Unidos, pelo Centro Nacional de Estatísticas em Saúde, mostra que 15% das universitárias, entre 19 e 24 anos, já tiveram relação homossexual. Mas a maioria delas não se declara gay ou bissexual. Famosas héteros como Kate Moss, Sharon Stone, Pink e Madonna - que já foram fotografadas beijando outras mulheres - também contribuem para uma melhor aceitação da heteroflexibilidade entre as meninas, que até têm um hino. No hit "I Kissed a Girl" (eu beijei uma menina), a cantora norte-americana Katy Perry fala sobre a experiência de beijar outra garota na boca, mesmo tendo um namorado.

Por mais complicado e estranho que pareça, existem mesmo diferenças entre a heteroflexibilidade e a bissexualidade, dizem os especialistas. "Beijar uma pessoa do mesmo sexo não significa que a menina ou o menino seja gay ou bissexual. O beijo é uma forma de expressão e pode ter vários significados, entre eles o de carinho, e não de atração carnal", diz o médico e sexólogo Amaury Mendes Júnior, coordenador de pós-graduação da Clínica Delphi, no Rio de Janeiro. Enquanto héteros, bi e homossexuais já sabem exatamente o que querem, o heteroflexível ainda está em uma fase de experimentação, segundo a psicoterapeuta e sexóloga Mara Pusch, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Para o bissexual não importa se o companheiro é um homem ou uma mulher para ter pleno prazer. O flexível não tem esse mesmo prazer. Ele quer experimentar, conhecer. Ele não se sente atraído sempre por alguém do mesmo sexo, mas apenas naquele exato momento", diz a sexóloga.

E justamente por estar relacionada à fase de descobertas, a heteroflexibilidade é mais comum entre os jovens. "Ela pega a faixa da adolescência até os 20 e poucos anos, mas não é uma regra fechada. Também existem adultos flexíveis", diz Mara, que ressalta que as meninas são mais abertas à prática. "A sociedade aceita melhor duas mulheres se beijando do que dois homens, e o menino ainda tem aquele estigma de machão, de não querer levar fama de bicha. Sem contar que existe toda a fantasia de duas mulheres juntas. As meninas que se beijam atraem mais meninos", diz a sexóloga.

Apesar de mais comum, a prática flex não fica necessariamente apenas no beijo. "Já fui além do beijo com outras meninas, foi bom, mas não passa disso. Não me sinto totalmente atraída e não namoraria outra mulher", conta Carla. Já para Patrícia*, de 33 anos, ir além foi o que a fez se tornar uma ex-heteroflexível convicta. "Deixei de ficar com mulheres quando fui parar na casa de uma lésbica e rolou um monte de coisa esquisita que para ela era sexo", diz.

A fase flex de Patrícia começou por curiosidade e questionamentos e durou dos 19 aos 26 anos. "Tinha curiosidade em saber se poderia gostar e questionava muita coisa por achar que tudo era convencionado pela sociedade. 'Por que não beijar mulher? É só uma manifestação de carinho', pensava. Era uma coisa entre amigos, uma celebração da liberdade", explica. Mas ela ressalta que nunca sentiu atração de verdade por uma mulher. "Só admiração como pessoa mesmo. Sentia prazer somente no exibicionismo." Hoje, Patrícia é casada e mãe de um menino de dois anos.

Segundo a sexóloga Mara Pusch, a heteroflexibilidade sempre existiu, mas agora está mais evidente. "Isso acontece porque há um número maior de locais que proporcionam isso. Já não precisa ser tão camuflado", diz. A prática também pode ser um primeiro passo para a pessoa se aceitar melhor. "Depois das experiências, ela pode se descobrir homo ou bi e se aceitar do jeito que é", finaliza o sexólogo Amaury Mendes Júnior.

Fonte: Revista Galileu

Um comentário:

  1. o seu blog é rico em conteúdos agora torne ele mais rico acessando o meu blog, ggrito.blogspot.com e mantenha-se mais informado em assuntos que envolve Deus e a ciência ,por favor sejam legais comigo me ajudem a divulgar meu blog

    ResponderExcluir

Comente livremente, mas sem abusar do critério da livre escolha de palavras. Assuntos pessoais poderão ser excluídos. Mantenha-se analítico e detenha-se ao aspecto profissional do assunto em pauta.