quarta-feira, 2 de março de 2011

Hopi Hari quer dobrar número de distribuidores de ingressos no país

Atividade é feita por pequenas empresas, que têm liberdade de criar pacotes de excursões para atrair clientes

Por Fernando Cymbaluk

Ao longo de seus 11 anos de atividades, o Hopi Hari conta com a colaboração de distribuidores para atrair visitantes ao parque de diversões, localizado no interior de São Paulo, a 80 quilômetros da capital. Essas pequenas empresas, espalhadas pelo país, são autorizadas a vender os ingressos diretamente para os clientes. Em 2011, o maior parque temático da América Latina planeja dobrar o número de empresas que distribuem os ‘passaportes’ Hopi Hari, chegando a 200 parceiros no Brasil. Segundo estimativas do Hopi Hari, cada empresa distribuidora pode alcançar um faturamento anual de R$ 2,5 milhões com a venda de ingressos.

Com a estratégia de expansão, o parque pretende acompanhar o bom momento do turismo brasileiro, que deverá apresentar crescimento nos anos que antecedem a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil. “Queremos mais empresas distribuindo os nossos produtos”, diz o gerente geral do departamento comercial do parque, Osmar Donegá Júnior. Atualmente, o parque conta com cerca de 100 distribuidores.

Venda de ingressos para empresas também é mercado para distribuidor

Em 27 de dezembro de 1999, dia em que o Hopi Hari abriu as portas para o público, Cyro Augusto Vieira começou no novo emprego, como vendedor de ingressos do parque. Um ano depois, o Hopi Hari terceirizou a venda de entradas e convidou seus vendedores para se tornarem distribuidores. “Eu aceitei, achei legal e o negócio prosperou”, diz Vieira, que abriu uma empresa para atuar no novo formato.

Hoje, a equipe de nove pessoas comandada por Vieira administra diversos pontos de distribuição de ingressos do Hopi Hari na região metropolitana de Campinas, no interior de São Paulo. Os ingressos são vendidos em bancas de jornal, padarias, quiosques em shoppings e em grêmios de funcionários.

Empresas levam os funcionários para treinamentos de RH no parque de diversõesPara incrementar as vendas, Vieira promove ações de marketing em parceria com empresas. “Para um treinamento de equipe ao ar livre, por exemplo, oferecemos o Hopi Venturi”, conta Júnior, referindo-se a uma atividade lúdica voltada para o mundo corporativo feita no parque. “Nós procuramos a empresa, trocamos figurinhas com o RH e fechamos o pacote.” Além do Hopi Venturi, as corporações também procuram no Hopi Hari espaços para a realização de palestras, apresentações e confraternizações. O parque disponibiliza todo material necessário para esses eventos, como data-show e iluminação.

Em 2010, a empresa de Vieira observou um crescimento de 30% de clientes pessoa jurídica. “Tento prospectar negócios no varejo, parcerias com empresas, excursões, turismo. É um trabalho bem complexo, sempre com foco na venda de ingressos”.

Apoio Hopi Hari

O distribuidor Hopi Hari trabalha com uma carteira definida de clientes – designada pelo parque de diversões, cotas anuais de compras e suporte da equipe comercial do Hopi Hari. Há um prazo de 120 dias a partir da aquisição dos passaportes para realizar a comercialização. Toda a divulgação e material de comunicação são de responsabilidade do parque.

Júnior ressalta que o sucesso nas vendas do distribuidor depende da criatividade de suas ofertas. “Cada distribuidor faz o seu pacote, oferecendo transporte, refeição e brinde. O lucro dependerá da atratividade do seu pacote”.

Os distribuidores podem criar variadas ofertas e pacotes, mas devem seguir as políticas comerciais do Hopi Hari, que possui preço tabelado de ingressos.
 
Fonte: PEGN

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