quinta-feira, 28 de abril de 2011

Tarifa residencial de gás canalizado no Rio tem redução de 0,2% a partir de maio

Ramona Ordoñez

RIO - Uma boa notícia para os 775 mil clientes da CEG e CEG Rio, distribuidoras de gás canalizado no Rio e no interior do Estado. O desconto de 9,7% concedido pela Petrobras sobre um reajuste que entrará em vigor a partir de 1º de maio, permitirá que em alguns casos as tarifas atuais sejam mantidas sem alterações, e em outros, tenham uma ligeira redução.

Segundo dados apurados com exclusividade pelo GLOBO os clientes residenciais e comerciais atendidos pela CEG no Rio de Janeiro terão uma redução de 0,2% a partir de 1º de maio próximo. Já as tarifas para as indústrias e para o Gás Natural Veicular (GNV) usado nos automóveis, não terão alteração alguma.

Se a Petrobras não tivesse dado o desconto sobre um reajuste médio de 10% nas tarifas da CEG, as tarifas residenciais teriam um reajuste entre 1,5% a 1,8%. As tarifas comerciais por sua vez teriam um reajuste entre 1,3% a 1,4%, enquanto que as tarifas industriais teriam reajuste de 6,1% a 8,7%.

O GNV foi o mais beneficiado: sem o desconto da Petrobras suas tarifas teriam um aumento médio de 9,2%. A CEG atende a cerca de 750 mil clientes na região metropolitana do Rio.

Já os cerca de 25 mil clientes atendidos pela CEG Rio, que atua no interior do Estado, não terão qualquer alteração em suas tarifas a partir de maio próximo.

A Petrobras concedeu esse desconto a todas as distribuidoras de gás canalizado principalmente localizadas nas Regiões Sudeste e Nordeste atendidas principalmente com o gás natural produzido no país que tem preços superiores ao gás natural importado da Bolívia e usado principalmente pelos consumidores no Sul do país até parte de São Paulo. Segundo cálculos de técnicos do setor o gás da Bolívia está custando US$ 8,62 por milhão de BTU (unidade internacional de medida do gás natural). Já o gás nacional com o desconto concedido passou a custar, em média US% 11,45 por milhão de BTU, ou seja, ainda continua mais caro do que o importado.

Os percentuais variaram para cada distribuidora, mas em média a Petrobras aplicou um aumento médio de 10%, sobre o qual concedeu o desconto de 9,7%, que acabou resultando na anulação de um reajuste tarifário pelas distribuidoras ou uma pequena queda.

Fonte: O Globo

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