Na hora da compra, deve-se observar origem, coloração, maciez, cheiro e condições de exposição; durante a conservação, a carne tem que estar sempre refrigerada
Da Redação do pe360graus.com
Parece fácil, mas a tarefa de escolher qual carne comprar e levar para casa exige o mínimo de conhecimento. Dependendo da receita, tem o tipo de carne mais adequado. Também são importantes os cuidados com a manipulação e conservação.
A primeira dica é: escolha bem o local onde compra e observe as condições de higiene e a procedência da carne. Elas devem estar carimbadas e, em caso de dúvidas, você pode pedir ao açougueiro para mostrar o certificado da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária.
Outro fator que indica a qualidade da carne é a coloração. “Ela deve variar em tons de vermelho, que vai do cereja ao vermelho escuro. A mais escura indica uma deterioração, ela fica queimada, exposta ao frio, então no ponto de vista nutricional perdeu a qualidade”, explica o gerente de Vigilância à Saúde Jurandir de Almeida.
Quando a carne está meio esverdeada, é melhor não comprar. A gordura também é outro indicador: a cor deve ir do branco ao amarelo, mas não muito forte. Por fim, o cheiro deve ser suave.
A pedagoga Vânia Lopes compra carne a cada 15 dias e toma todos os cuidados importantes: “Daqui eu saio imediatamente para casa, eu não deixo no carro, não deixo levar calor. Em casa, eu coloco diretamente no freezer”.
Essas orientações valem para todos os cortes de carne bovina. Existem, pelo menos, 20 cortes diferentes - cupim, chambaril ou osso bucu, paleta, acém, picanha, coxão mole ou chã de dentro, patinho, lagarto ou lombo paulista e contra-filé. De todos esses, alguns são de carne de segunda outros de primeira.
“As carnes mais nobres estão na parte traseira do animal. Na parte dianteira, tem carnes de segunda e terceira. As de primeira são as que correspondem à carne macia, mais saborosa”, explica Jurandir de Almeida.
Para avaliar se a carne é realmente macia, muita gente “aperta”, põe o dedo, vira para lá, para cá... Mas isso não é aconselhável. “As pessoas têm cultura de enfiar a unha. Mas não deve escolher enfiando a unha, pois é uma forma de contaminação. Depois você não leva a carne e outra pessoa vem e compra uma carne contaminada”, diz Jurandir.
O chef Luciano Paulo também tem algumas dicas para quem quer aproveitar melhor a carne: “Você pode deixar as carnes já posicionadas. Limpar, cortar e deixar já temperada. Pode colocar para congelar, pode deixar na gaveta, em baixo do congelador, para utilizar durante a semana toda”.
Fonte: Pe.360Graus
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