domingo, 18 de setembro de 2011

Loterj ganha sede reformada e faz doação pra projetos sociais


Por Charline Fonseca

Durante o evento, também foram empossados novos servidores da instituição

O governador Sérgio Cabral, o vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão, o secretário da Casa Civil, Regis Fichtner, e a primeira-dama e presidente de honra do RIOSOLIDARIO – Obra Social do Estado do Rio de Janeiro, Adriana Ancelmo Cabral, participaram, nesta quinta-feira (8/9) da cerimônia de inauguração da reforma da sede da Loteria do Estado do Rio de Janeiro – Loterj, no Centro. Com investimento de R$ 1,4 milhão, proveniente do fundo de reserva – composto por 30% dos lucros da loteria – foram totalmente modernizados o prédio, o sistema de tecnologia de informação e o mobiliário.

Durante o evento, foram empossados os oito concursados – dois contadores, uma advogada, dois operadores de lotérica, dois analistas lotéricos e um auditor – aprovados na primeira seleção pública do órgão, fundado há 67 anos. A instituição realizou ainda a maior doação única voltada para o fomento de projetos sociais, com a entrega simbólica de cheques para entidades sociais. Um deles, no valor de R$ 1.596.250, destina-se à aquisição de um tomógrafo, que será doado ao Hospital Pro Criança Cardíaca.

A Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR) recebeu R$ 307.517,69 para a compra de insumos e investimento na melhoria da fábrica de produtos ortopédicos da associação, que produz aproximadamente 12 mil órteses e próteses de membros superiores e inferiores, calçados e palmilhas. Outro cheque, de R$ 156.350,76, foi doado para a Casa Santa Ana (Fechando Feridas), beneficiando três creches.

– Essa é mais uma conquista de gestão e de dignidade dos nossos servidores. A Loterj hoje faz um trabalho extraordinário de repasse de recursos a entidades sociais. O jogo no Brasil, se aberto e legalizado, poderia ser uma fonte de financiamento importante para vários setores, inclusive saúde, cultura e área social, como se faz em grande parte do mundo. Bastaria criar instrumentos para coibir a lavagem de dinheiro, fazendo com que os recursos que pudessem entrar formalmente no tesouro nacional, estadual e municipal e ajudando a população. Lamento que não possamos modificar isso e ter jogos organizados, controlados e com dinheiro bem aplicado – disse Cabral.

Os projetos do RIOSOLIDARIO, que incluem a construção de creches em comunidades pacificadas, receberam verba de R$ 1.841.737. A primeira-dama do Estado, Adriana Ancelmo Cabral, pediu à população que continue comprando produtos da Loterj.

– Só posso agradecer por ser aquela que faz o acompanhamento dessas entidades e por ter a liberdade de chegar aos governantes e dizer que elas são sérias e necessitam muito desse apoio. Continuem comprando raspadinhas; eu sou o testemunho de que você está gastando com o social – disse a presidente de honra do RIOSOLIDARIO, Adriana Ancelmo.

Segundo Regis Fichtner, com a recuperação do prédio e a realização do concurso, os funcionários e a própria Loterj ganham mais dignidade.

– Quando assumimos, a situação desse prédio era crítica e, olhando as contas, chegamos à conclusão de que, em meses, a Loterj entraria em falência. Hoje, coroamos duplamente o excelente trabalho de gestão feito aqui, porque a instituição agora dá lucro. A reforma desse prédio é um símbolo para o nosso governo de que dar melhores condições aos trabalhadores é investir na qualidade do serviço. Outra questão é que de nada adianta ter a melhor máquina do mundo, se não houver quem saiba operá-la. As pessoas fazem a diferença, e não há melhor maneira para recrutar essas pessoas para o serviço público do que o concurso – afirmou.

Elogiado pelo governador, pelo secretário da Casa Civil e pela primeira-dama por seu empenho na transformação da instituição, antes deficitária e hoje superavitária, o presidente da Loterj, Sérgio Ricardo de Almeida, destacou seu compromisso de contribuir com obras sociais.

– Esse é um momento importante para nós, porque entregamos um patrimônio público recuperado e retomamos nosso objetivo de aplicar 70% do que arrecadamos em benefícios para a população, cumprindo o papel social da instituição.

Fonte: SECOM/RJ

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