Argentinos entre 18 e 54 anos preferem navegar na Internet a assistir a programas e filmes na TV. Segundo especialistas, as redes sociais hoje atraem pessoas de todas as idades. Pesquisa realizada pela filial da consultora Mindshare na Argentina mostra o quanto a web e as novas tecnologias estão mudando os hábitos da população.
O levantamento conta com a participação de 1.100 entrevistados, que contam que usar a Internet é a atividade eleita para quando se está sozinho em casa.
À pergunta “Se está sozinho em casa, com tempo livre, o que prefere fazer?”, 30% dos respondentes do sexo masculino e 39% das mulheres marcaram a opção “navegar na Internet”. Em segundo lugar, para ambos os sexos, eles preferem ver um filme, opção marcada por 24% das mulheres e 23% dos homens. A terceira opção para as mulheres é ler (12%), enquanto para os homens é jogar videogame. As outras opções escolhidas foram as mais tradicionais como escutar música e ver TV.
A tendência se sustenta com os dados da consultoria TBI Unit, segundo a qual já há computadores em 45% dos lares argentinos.
As atividades mais frequentes na Internet são a participação de chats, escrever emails e usar as redes sociais, as de entretenimento (música, vídeos e jogos online) e a informação (noticias, busca de dados, comparação de preços).
Diretor de Planejamento de Negócios de Mindshare, Fidel La Riva explicou ao Clarín que os jovens, entre 18 e 25 anos, passam mais tempo na Internet do que dedicam à TV. O avanço do computador também está entre aqueles com idades que variam entre 40 e 54 anos.
As redes sociais têm atraído mais pessoas ao computador, de todas as faixas etárias. “O Facebook atrai pessoas de todas as idades. Ultimamente, registramos um aumento de adultos e um afastamento dos mais novos”. Segundo dados da Mindshare, a metade dos mais de cinco milhões de usuários argentinos no Facebook tem mais de 25 anos.
“O crescimento da internet – entre outras coisas pela expansão das redes Wi-Fi e dos celulares 3G – somado ao fato de cada vez mais as pessoas viverem sozinhas e ao auge das redes sociais, fazem com que se passe mais tempo no computador”, analisou Guillermo Testorelli, professor do Instituto Tecnológico de Buenos Aires (ITBA).
Fonte: Comunique-se
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