RIO - Através de nota oficial divulgada na tarde desta sexta-feira, a Embrapark reconheceu que as declarações de seu gerente-geral repercutidas nesta quinta foram infelizes. Em entrevista à Rádio CBN, o funcionário da empresa, que explora o serviço do Rio Rotativo na Zona Sul, chamou de burros os motoristas que pagam a flanelinhas clandestinos para estacionar os veículos. A declaração foi dada ao responder a denúncia de um ouvinte sobre um guardador da Estrada da Gávea, que não fornecia o talão e cobrava o dobro do preço.
Confira a íntegra da nota oficial:
"A EMBRAPARK - EMPRESA BRASILEIRA DE ESTACIONAMENTOS URBANOS S.A., tendo em vista a grande repercussão causada pelas declarações de seu Gerente-Geral em entrevista concedida à Rádio CBN no último dia 25/03, vem reiterar sua postura de respeito e consideração em face de todos os usuários de seus serviços e cidadãos da Cidade do Rio de Janeiro.
Desde o início de suas operações, apesar das enormes dificuldades encontradas, a empresa tem procurado reunir todos os seus esforços com vistas a prestar o melhor serviço possível. Os desafios enfrentados são de conhecimento público e a empresa espera continuar contando com o apoio da população carioca na tentativa de se romper de vez com a cultura dos 'flanelinhas'.
Nesse momento, o apoio da Prefeitura da Cidade é essencial para coibir essas atividades irregulares e permitir que a EMBRAPARK realize o seu papel.
As declarações de nosso Gerente-Geral, pelas quais o próprio já se desculpou, foram infelizes e não retratam a opinião da empresa. Foram externadas em momento de forte emoção, provocada por acontecimentos recentes, que envolveram até mesmo ameaça a seus funcionários.
A EMBRAPARK, a par de se desculpar publicamente pelo ocorrido, reitera sua disposição de continuar exercendo com seriedade e responsabilidade suas obrigações e conclama o povo da Cidade do Rio de Janeiro a se unir a essa empreitada, resistindo à desordem urbana por meio de denúncias à Prefeitura de todos os casos de intimidação e extorsão praticados por 'flanelinhas' de que for vítima ou testemunha."
Fonte: O Globo
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