quarta-feira, 28 de abril de 2010

Pecuarista e frigorífico travam disputa por preço

Alécia Pontes

SÃO PAULO - Enquanto o clima não define o cenário para a comercialização do boi gordo, a disputa de preço continua. De um lado, os pecuaristas seguram o animal no pasto, ainda verde; de outro, os frigoríficos operam com ociosidade por escassez de oferta. Segundo Hyberville Neto, consultor da Scot Consultoria, o clima das últimas semanas tem sido favorável ao pasto, mas a partir de maio este cenário pode mudar. “A partir do próximo mês pode ocorrer seca. Se houver, a qualidade do pasto cai, fazendo com que aumente a oferta tanto de boi quanto de bezerro”, afirma Neto, acrescentando que o período de seca deve durar até setembro. No entanto, para o consultor, mesmo se a oferta estiver em alta, os preços não devem sofrer grandes oscilações.

Em São Paulo, a arroba do boi gordo a prazo estava cotada em torno de R$ 81. No mesmo período e na primeira quinzena de maio de 2009, quando o clima foi atípico e sem seca, de acordo com Neto, o preço da arroba variou entre R$ 78,65 e R$ 77,18.

Daniel Schwahofer de Carvalho, pecuarista e zootecnista da Pecuária Jacarezinho, que também acredita na compressão dos preços por parte dos frigoríficos, aposta em um teto de R$ 85 para a arroba do boi gordo em São Paulo até o fim deste ano.

Fonte: DCI

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