quarta-feira, 12 de maio de 2010

Equivalente físico atinge maior valor desde janeiro de 2009

Por Redação Pantanal News/Scot Consultoria
Considerando as médias mensais, o valor do equivalente físico em abril foi o mais alto dos últimos quinze meses, fechando em R$77,08/@. O equivalente físico é o preço da carne com osso, calculado através da soma dos valores ponderados dos preços do traseiro, dianteiro e ponta de agulha.

Desde janeiro de 2009 (quando chegou a R$78,35/@), o equivalente físico não atingia tamanha cotação.

Além da análise do equivalente físico, é importante observar o preço do boi gordo e a diferença entre estes valores para ajudar na análise do mercado pecuário.

Quanto maior é a diferença entre o preço do boi gordo e o equivalente físico, pior para o frigorífico. Isso porque a indústria tem que pagar mais pelo boi comparativamente ao valor que vende a carne, resultando em margem mais apertada.

Observe que, apesar do valor do equivalente estar alto comparado aos últimos meses, a diferença com o preço do boi gordo estreitou as margens dos frigoríficos em abril, dado o maior pagamento pela arroba do gado. Aliás, foi em abril a pior margem dos frigoríficos (analisando apenas a venda da carne com osso) desde agosto passado.

Isso, de certa forma, pode dificultar pagamentos mais altos pelo boi gordo no curto prazo. Porque quanto mais apertado (margem mais estreita) trabalha o frigorífico, maior é a resistência em maiores pagamentos pelo gado terminado.

Observação: a margem mencionada nesta análise indica a diferença entre os preços, não se trata de lucratividade, pois não estão inseridos os custos.

Fonte: Pantanal News

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