quinta-feira, 24 de junho de 2010

Saia do armário e assuma se quer ser empreendedor ou executivo

As pessoas têm um projeto na cabeça e passam a vida atrás de uma escrivaninha, frustradas, tristes, por não terem coragem de mudar

Algumas pessoas nascem para ser empreendedoras, outras para ser executivas. Ao menos é isso que afirma Francisco Britto em seu novo livro Empreendedor ou Executivo? Quem nasceu pra quê?. O primeiro lançamento do selo Da Boa Prosa trás dezesseis histórias de brasileiros que contaram a Britto suas experiências e histórias. Entre os entrevistados, nomes como o de João Cox, presidente da Claro, Paulo Castro, diretor geral do Portal Terra para o Brasil, e Salvador Parisi, presidentes das marcas Billabong Brasil, Rip Curl e Oakley. Leia, a seguir, a entrevista que Britto deu ao site da VOCÊ S/A

Você entrevistou vários executivos e empreendedores. Qual história é a mais inspiradora?

Já publiquei cinco livros sobre o tema. Se parar para pensar, são mais de 100 histórias e cada uma delas é especial. As inspirações vêm dos mais variados lugares. E na sua grande maioria não constituem uma fórmula, ou seja, são individuais.

Quão importante são a família e os amigos para alguém ser empreendedor ou executivo?

Essa influência ficou muito evidente no livro. Para o bem ou para o mal, a família, os amigos e as primeiras experiências têm uma grande relevância e são refletidas por toda vida.

Quem teve um pai empreendedor, dedicado, vencedor ou não, pode ser exemplo para filhos empreendedores ou afastá-los disso. Tudo depende de como esse pai passará a vivencia dele para os filhos. O mesmo vale ao mundo corporativo. Sem contar a existência de certas características que, digamos, vêm do berço.

O que faz alguém escolher entre ser empreendedor ou executivo?

É importante avaliar o que é mais interessante para cada um. O ideal é entender as competências, os talentos, a sensibilidade e se as mesmas funcionam mais no mundo corporativo ou em num negócio próprio.

O que mais conta na hora da decisão: a necessidade, a oportunidade ou a vocação?

Seja para permanecer no mundo corporativo, empreender ou fazer uma grande virada, o que mais conta é a coragem e o desprendimento. As pessoas têm um projeto na cabeça e passam a vida atrás de uma escrivaninha, frustradas, tristes, por não terem coragem de mudar. Com coragem, seus olhos se abrem às oportunidades, mesmo sem a necessidade.

Uma parte do livro trata de numerologia, astrologia e psicologia. No que os oráculos podem ajudar uma pessoa a escolher entre ser executivo ou empreendedor?

Quando fizemos as entrevistas, surgiram muitas pessoas que diziam ter procurado, ou ainda procuram, por um direcionamento nessas ciências e em outras mais, tais como Feng Jui, espiritismo, vidas passadas e outras mais. Acho que, tudo que trás segurança ou minimamente faz alguém repensar, é válido.

Qual a dica para alguém que está indeciso entre ser empreendedor ou executivo?

Diria que é "sair do armário". Ou seja, reflita, entenda seu momento e assuma o risco. O mais importante é analisar o momento, isto é, qual impacto terá na sua vida, o quão preparado estou para isso e qual será seu plano. E, acima de tudo, estudar, analisar e ouvir.

O que fazer para evitar a frustração de não conseguir decidir entre ser executivo ou empreendedor?

O processo é que leva à decisão. É, simploriamente, como deixar de fumar ou iniciar uma dieta. Se você não está realmente decidido, não funcionará. Enquanto isso, o melhor é, a cada seis meses, fazer uma avaliação da vida pessoal e profissional. É preciso medir o grau de alegria e satisfação no que está atuando.

Fonte: VoceSA

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