terça-feira, 6 de julho de 2010

A competitividade pode estar em todos os lugares

Escrito por Heloiza Camargo

Numa conversa sobre cursos de jornalismo com um colega do meu antigo trabalho, ele explicou, de maneira bastante incisiva, que a sua faculdade era muita boa, com professores gabaritados e médias altas exigidas dos alunos. O que faltava era mesmo a tradição e o reconhecimento do grande público, em parte não existente porque a instituição é muito nova. Ainda segundo ele, tradição se conquista e seriam eles, alunos, que deveriam levar a qualidade do curso para o mercado e ajudar a criar um nome forte.

Pensei nisso e tentei analisar em que medida, ao escolher a minha faculdade, pesei a qualidade, de fato, e a tradição. No meu caso posso garantir que o nome da instituição falou mais alto. Afinal, se todos falavam bem, se ela já existia há algum tempo e muitos profissionais reconhecidos tinham passado por lá, não haveria dúvidas. Tradição se tornou sinônimo de qualidade para mim.

Mas será que é sempre assim? Para dar certo e atrair muitos consumidores um negócio precisa de uma marca forte, bem conceituada e conhecida? Acho que não. Porque se isso fosse a verdade máxima, novos empreendimentos jamais dariam certo apenas pelo fato de que as pessoas optariam sempre pelo produto ou serviço mais tradicional.

No caso da faculdade do meu colega, o “segredo” para atrair alunos é, sem dúvida, o preço mais baixo das mensalidades. A competitividade, impossível de acontecer no quesito “nomes das instituições”, deu-se pelo bolso.

Um ponto importante para qualquer negócio é perceber como competir com aqueles que já estão há mais tempo no mercado ou que oferecem um produto ou serviço melhor.

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

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