domingo, 4 de julho de 2010

É mais fácil aprender

Com preços acessíveis e flexibilidade de tempo, a EAD acaba sendo uma boa opção para quem quer estudar

HIGOR SOUSA SILVA

hsilva@jornaldacomunidade.com.br
Redação Jornal Coletivo

Instituições públicas e privadas abriram um modelo alternativo para aqueles que têm vontade de concluir uma graduação, mas não têm tempo disponível para frequentar a faculdade. Graças ao aumento da inclusão digital, qualquer pessoa, em qualquer lugar e tempo pode ter acesso a educação a distância. A Unip é a pioneira no uso da educação a distância (EAD), começou atendendo 20 alunos e atualmente, esse número já passa de 230 estudantes. “A Unip Interativa dá apoio logístico no atendimento de alunos matriculados nos diversos cursos de graduação e pós-graduação a distância da instituição.

Segundo o coordenador do Unip, Antônio Bentes, a procura pela educação a distância cresce a cada dia mais no Distrito FederalOs alunos realizam suas provas, dispõem de sala de estudos, têm acesso a livros e à internet para desenvolverem suas atividades”, explica o coordenador Antônio Bentes. Entre os cursos oferecidos estão administração, ciências contábeis, gestão de recursos humanos, gestão em tecnologia da informação, matemática, pedagogia e serviço social. “A procura pelos cursos a distância vem crescendo exponencialmente, o mercado registra um crescimento de 40% ao ano. No Polo Sudoeste o crescimento é maior”, fala o coordenador.

O modelo adotado pela Unip busca trabalhar ao máximo a interatividade do aluno. “As ferramentas que a instituição oferece são bastantes amigáveis, utilizamos videoaulas, chats, fóruns, além da tradicional apostila e do tutor presencial”, diz. Também são oferecidos cursos de pós-graduação em administração em recursos humanos, administração geral, administração hospitalar, direito ambiental, direito civil, entre outros.

Com a abertura do setor econômico no Brasil, a educação ficou mais valorizada, o índice de analfabetismo do brasileiro tem caído nos últimos anos. Entretanto, a educação a distância ainda sofre preconceito, ainda há uma cultura de que é preciso estar na sala para aprender. Porém, os números estão provando o contrário com o resultado do Enade, avaliação realizada pelo MEC, o qual mostrou que os alunos de educação a distância estão se saindo melhor do que os de cursos tradicionais, em sete das 13 áreas onde essa comparação é possível. “O fato é que enquanto o ensino a distância cresce, o tradicional vem perdendo espaço (cresce pouco), e, segundo o MEC, o desempenho dos alunos que estão se formando em cursos a distância é melhor que o dos alunos de cursos tradicionais. É o futuro, e já estamos nele”, finalizou.

Fonte: Coletivo

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