quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Assim como Frialto, Frigol pede recuperação judicial

O Frigol, um frigorífico de porte médio do interior de São Paulo, entrou com um pedido de recuperação judicial na sexta-feira (30). Com capacidade para abater 2,7 mil bois por dia e uma geração de 1,5 mil empregos diretos, a empresa está entre as dez maiores do setor. Com dificuldades financeiras, a empresa segue os passos de grupos como Pantanal, Independência, Margen, Arantes, Frigoestrela e Frialto, de Sinop.

O Frigol ainda não revelou o montante de suas dívidas. O frigorífico paulista produzia 200 mil toneladas de carne bovina por ano e exportava para diversos países. A companhia possui três unidades de abate: Lençóis Paulista, no interior de São Paulo, onde está a sede da companhia, Água Azul do Norte, no Pará, e Pimenta Bueno, em Rondônia. Essa última foi inaugurada em janeiro.

Segundo fontes do setor, o Frigol estava atrasando o pagamento dos fornecedores, mas, mesmo assim, a notícia pegou pecuaristas e concorrentes de surpresa.

Uma fonte ligada à companhia teria dito ao jornal O Estado de São Paulo, que os dirigentes do Frigol fizeram uma peregrinação pelo governo federal em busca de crédito para reerguer a empresa. Bateram em todas as portas: BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Mas não tiveram sucesso.

A crise global secou os fluxos de crédito privado para o setor de frigoríficos e o Frigol começou a enfrentar dificuldades para organizar seu fluxo de caixa. Nos últimos dois anos, a empresa trabalhou com margens de lucro reduzidas. Tenta conseguir crédito há 14 meses.

Fonte: Agronotícias

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