A diminuição na oferta de carne bovina está levando os pecuaristas a reajustarem os preços dos produtos a cada mês. Terezinha Figueiredo, proprietária de um açougue de Criciúma, diz que percebe a cada semana o preço aumentando e o consumo caindo.
“Já contabilizamos desde o início do inverno um aumento de 15% no preço das carnes bovinas. Nós compramos de dois fornecedores e ambos aumentaram. Vejo que é um problema geral, mas infelizmente isso faz com que nossas vendas diminuam”, relata a comerciante.
"Alguns cortes que antes pagávamos R$ 4,40, hoje chegam a R$ 5 o quilo", conta Terezinha. É um aumento gradativo, porém percebido pelos consumidores, que acabam diminuindo a quantidade de compra ou optando por outras carnes.
Segundo o consumidor Agenor Della, esse aumento fez com que ele mudasse os hábitos alimentares da família. “Hoje compro carne suína e frango. O pessoal de casa reclama, mas comprar em grande quantidade encarece muito. Espero que os outros tipos de carne não aumentem também”, diz.
O reajuste no preço da carne interferiu até no churrasquinho do final de semana. “O churrasco, com a costelinha, já está sendo deixado de lado”, afirma Agenor.
De acordo com dados do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados de Santa Catarina, a exportação da carne pode estar favorecendo o aumento do produto no mercado interno. O Brasil é hoje o maior exportador mundial, com US$ 4,5 bilhões em vendas.
Fonte: ClicATribuna
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