quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Novo presidente dos Correios diz que a estatal poderá comprar aviões próprios

Mônica Tavares

BRASÍLIA - Os Correios poderão comprar diretamente aviões para fazer as entregas de encomendas e correspondências. Esta foi uma das possibilidades apontadas pelo novo presidente da empresa, David José de Matos, para tentar evitar novos problemas com o setor, como as que ocorreram em fevereiro deste ano com as aeronaves contratadas pela Rede Postal Noturna (RPN) que atrasaram as entregas de Sedex, um dos carros-chefes da estatal. Esta, segundo ele, seria uma solução de curto prazo.

- Quando se faz estudo econômico faz todas as alternativas possíveis e esta é uma alternativa possível - disse o presidente dos Correios, que foi empossado na manhã desta segunda-feira.

A outra possibilidade na questão do transporte aéreo é a criação de uma subsidiária de logística, proposta que exigiria a edição de uma medida provisória pelo presidente da República.

David José de Matos disse que recebeu quatro recomendações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por intermédio da ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra. Entre elas, a realização de concurso público. Segundo ele, para atender a demanda de Natal, quando sempre cresce o movimento da empresa, serão contratados cerca de 4 mil funcionários temporários, ao mesmo tempo que será realizado o concurso público da empresa, mas os funcionários aprovados somente poderão tomar posse no ano que vem. A empresa tem cerca de 108 mil funcionários.

O segundo problema para resolver é a questão das franquias, até 10 de novembro, que os Correios querem derrubar na Justiça os embargos que existem para continuar a licitação. E a última questão, que David José Matos considera muito importante, é devolver a autoestima dos funcionários.

Fonte: O Globo

NOTA DO EDITOR: Incompetência tem que ser varrida mesmo...não para debaixo do tapete, mas para fora do órgão. Tem que ser extirpada. A substituição do presidente dos Correios e, consequentemente de seus subordinados diretos, é um alento a transparência e a qualidade que se espera da instituição em nível nacional. Da mesma forma que, um mal explicado concurso público para a contratação de pessoal, inclusive para o Estado do Rio de Janeiro, ainda seja realizado sem problemas para quem já se inscreveu e pagou por ele. Ainda, neste tema, temos outros...e tantos outros problemas...que refletem, inclusive, em empresas privadas. Tal como a Concessionária da Ford Dunorte, em Nova Friburgo, no Estado do Rio de Janeiro, que, involuntariamente ou não, vem prestando um péssimo serviço a quem, de livre e expontânia confiança nos serviços da concessionária, coloca, nas "mãos dela" a esperança de um serviço a ser feito. No entanto, um dos clientes está sem o carro há dois meses, após ter confiado o bem, àquela concessionária. Nenhuma satisfação é dada, apenas desculpas de que o veículo ficará pronto em sete dias...em sete dias...em sete dias...(parace até disco de vinil arranhado) e lá se vão quase dois meses.

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