quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Lucro de R$ 2,527 bi do Bradesco no 3º tri é o maior da história de um banco brasileiro

SÃO PAULO e RIO - O crescimento vigoroso do crédito com melhora da qualidade dos ativos levou o Bradesco, segundo maior banco privado do país, a lucrar R$ 2,527 bilhões entre julho e setembro de 2010, superando em 39,5% o R$ 1,811 bilhão somados em intervalo correspondente de 2009. De acordo com a consultoria Economática, trata-se do maior lucro da história para um terceiro trimestre registrado por um banco de capital aberto brasileiro, considerando análise de lucro contábil encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A carteira de crédito total chegou a R$ 255,618 bilhões ao fim de setembro de 2010, evolução de 18,6% em relação ao mesmo período de 2009. As operações com pessoas físicas somaram R$ 92,905 bilhões e as operações com pessoas jurídicas atingiram R$ 162,713 bilhões, elevação respectiva de 23% e 16,2%.

"(O resultado foi) favorecido pela melhora das condições macroeconômicas do país, que propiciou o crescimento com qualidade da carteira de operações de crédito", disse o banco, em relatório.

De fato, mesmo com o aumento dos financiamentos, o banco conseguiu manter a qualidade de sua carteira, já que o índice de inadimplência, medido pelo saldo de operações vencidas com prazo superior a 90 dias ficou em 3,8%, ante 5% no terceiro quarto do ano passado. Foi o menor índice desde os 3,4% do último quarto de 2008

Ajustado, o lucro foi de R$ 2,518 bilhões, com alta de 40,3% perante o R$ 1,795 bilhão do terceiro trimestre do calendário anterior. Ao término de setembro, os ativos totais corresponderam a R$ 611,903 bilhões, um crescimento de 26% em comparação aos R$ 485,686 bilhões de mesmo período de 2009.

O patrimônio líquido alcançou R$ 46,114 bilhões, o que significa expansão de 18,6% no confronto com os R$ 38,877 bilhões de um ano antes.

Nos nove primeiros meses deste exercício, o Bradesco apresentou lucro líquido ajustado 23,9% maior, de R$ 7,120 bilhões, em comparação com igual intervalo de 2009. Decompondo o total, R$ 4,995 bilhões vieram das atividades financeiras e R$ 2,125 bilhões partiram das atividades de seguros, previdência e capitalização.

Fonte: O Globo

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