domingo, 12 de junho de 2011

Justiça concede liberdade para o dono do “Caldo de Piranha”

- Boatos de morte e de transferência para Nova Friburgo tomaram as ruas da cidade, mas comerciante responderá processo em liberdade. E já está solto

Anderson Duarte

O caso policial que chamou a atenção dos teresopolitanos esta semana teve novidades nesta sexta-feira, 10. Depois de uma série de boatos que deram conta até mesmo de uma possível morte do comerciante Ernani Antonio Oliveira, de 72 anos, dono do renomado restaurante “Caldo de Piranha” e acusado de desviar donativos para sua empresa, foi liberado para responder ao processo em liberdade. Os rumores chegaram ao ponto de transferi-lo para o município vizinho de Nova Friburgo, fato inclusive incomum sob vários aspectos.

Alguns órgãos de imprensa chegaram a noticiar a transferência para Friburgo como sendo uma realidade já ratificada pelas autoridades policiais, dependendo apenas de transporte para tal, o que evidentemente não procede. O empresário chegou a ficar internado no Hospital das Clínicas por uma noite, mesmo período que passou nas dependências da 110ª Delegacia de Policia no bairro do Alto.

Em nota oficial expedida pela Cruz Vermelha de Teresópolis e publicada nesta sexta-feira, 10 em O DIÁRIO, a entidade se defendeu das acusações e explicou o vinculo com o empresário. Sob dois aspectos diferentes a notícia acabou gerando muita mobilização e comentários na sociedade teresopolitana. Primeiro pela notoriedade e popularidade de um empresário envolvido na ação e segundo pela gravidade da natureza da irregularidade apurada pela Procuradoria e investigada pelas forças policiais da cidade. O empresário foi preso em flagrante pelos agentes do GAP pelo crime de receptação, previsto no artigo 180 do código penal e também no artigo 12 da lei 10.826/03, por posse irregular de arma de fogo de uso permitido.

Segundo Walter Barros, Delegado Titular da 110ª Delegacia de Policia, o empresário foi preso em flagrante. “Ele foi preso em flagrante primeiro pela arma encontrada em seu poder que caracterizou o crime de porte ilegal de arma e depois pela grande quantidade de mantimentos encontrada com ele, o que também caracteriza o crime de receptação, uma vez que ficou constatado que a mercadoria era proveniente da Cruz Vermelha em nossa cidade”, explicou o Delegado.

Fonte: Diário de Teresópolis

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