Danielle Moitas
Plano diretor vai transformar o famoso ponto de Irajá em um grande shopping a céu aberto
O controle de estoque em fichas de papel e o dinheiro guardado embaixo do balcão estão com os dias contados na Central de Distribuição do Estado do Rio de Janeiro (Ceasa-RJ). Uma parceria da empresa com o Sebrae está levando modernização para a rotina dos comerciantes, a maioria com mais de 30 anos de história no local. Além de oferecer cursos e consultorias para os donos das lojas e produtores rurais, a instituição se prepara para montar um plano diretor da Ceasa e transformar o famoso ponto de Irajá em um grande shopping a céu aberto.
Há três meses instalados na central de distribuição, os consultores do Sebrae vão de loja em loja conversar com os comerciantes e informar sobre os serviços disponíveis. Há três semanas, a instituição começou a oferecer cursos, como o de controle de estoque e técnica de vendas. Os interessados em contratar um diagnóstico individual para a sua loja e receber orientações específicas sobre as suas necessidades de modernização podem procurar o núcleo do Sebrae que funciona das 9h às 17h no prédio da administração.
- Tem gente que está aqui há 40 anos e usa as mesmas técnicas de comércio de 40 anos atrás. Precisamos estimular esse pessoal porque eles crescendo, o mercado como um todo também cresce. Se o comerciante quiser informatizar o estoque, trocar o letreiro, aferir as suas balanças, o Sebrae paga 80% desse custo e o comerciante só paga 20% - explica Leonardo Brandão, presidente da Ceasa, que conta que, em breve, o Estado ficará responsável por pagar esses 20% como uma política de incentivo.
Melhorar as técnicas de vendas e as rotinas comerciais de quem venda na Ceasa faz parte de um plano maior do Governo do Estado. De acordo com Brandão, a parceria com o Sebrae tem o objetivo de requilificar o espaço do mercado.
- Estamos trabalhando com dois eixos: melhorar o comerciante e o produtor rural e a Ceasa como um todo. É um pouco como o Sebrae fez com a Cadeg, um plano diretor. É isso que a gente está construindo pra cá. A ideia é transformar em um shopping a céu aberto e para isso precisamos do comércio funcionando bem e os serviços funcionando bem, como segurança, limpeza - explicou.
E a união Sebrae e Ceasa já começa a dar frutos. Depois de participar de um dos cursos, Rejane Candido Magalhães, de 43 anos, percebeu que poderia investir e abrir uma loja diferenciada e com uma cara diferente: uma delicatessen. De um depósito de uma das lojas nasceu o Barril da Ceasa, que vende tortas, vinhos, lanches e frutas secas a granel. Há 14 dias cuidando da nova loja, a expectativa da comerciante é das melhores.
- As pessoas ainda estão conhecendo, mas acredito muito no nosso sucesso. Trabalhamos com tortas e lanches e somos o único lugar aqui que oferece essas opções. Vender mercadorias a varejo tem tudo para dar certo - garantiu Rejane, que destaca que o foco da sua loja é o serviço.
Fonte: Secom Governo Estadual
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