quarta-feira, 5 de maio de 2010

Pequenas e médias empresas oferecem acesso tecnológico remoto a seus funcionários, indica pesquisa

O levantamento mostra que também cresce o uso de celulares corporativos pelos colaboradores, principalmente para enviar e receber SMS

Da Redação

Está aumentando o número de pequenas e médias empresas que oferecem aos seus funcionários acesso remoto ao sistema de computadores corporativo. Segundo a 5ª Pesquisa Sobre Uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação no Brasil – TIC Empresas 2009 -, conduzida pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias de Informação e da Comunicação (CETIC), 20% das pequenas e 43% das médias empresas ofereciam, em 2009, a possibilidade de o colaborador acessar dados remotamente. Em 2006, apenas 12% e 30% dos pequenos e médios empreendimentos disponibilizavam essa opção. “Está ocorrendo uma mudança de cultura das empresas, uma quebra de paradigma, permitindo que seu colaboradores trabalhem de qualquer lugar”, afirma Alexandre Barbosa, gerente do CETIC. Os resultados do levantamento foram revelados nesta terça-feira (4). .

Os pesquisadores ouviram 3.700 representantes de empresas com mais de 10 funcionários durante dois meses e meio, sendo 54% pequenos empreendimentos.

A utilização de celulares corporativos pelos funcionários, com a criação de uma conta ou plano pago pela empresa, também alcançou níveis altos entre as pequenas e médias empresas. Em 2009, 61% dos pequenos negócios e 80% dos médios adotavam essa prática. As principais atividades realizadas nos telefones móveis corporativos são enviar e receber SMS e MMS (45%), acessar a internet (25%) e enviar e receber e-mails (25%).

Segurança e proibições

Outro dado da pesquisa mostra que 66% das empresas consultadas possuem algum tipo de restrição ao acesso de empregados a determinados tipos de páginas da internet: sites pornográficos (62%), sites de relacionamentos, como Orkut e Facebook (48%), sites de comunicação como Skype e MSN (41%) e e-mails pessoais (30%).

Essa preocupação é menor nas pequenas empresas. Enquanto apenas 9% dos grandes empreendimentos não possuem quaisquer medidas de restrições, esse número sobe para 37% no caso dos negócios menores. “Nós acreditamos que esse tipo de proibição seja mais uma medida de segurança contra vírus, spyware e outros do que uma preocupação com perda de produtividade”, diz Barbosa.

Serviços de TI

Uma tendência observada pelo estudo foi o aumento da terceirização de serviços de TI pelas empresas. Em 2006, 61% dos empreendimentos ainda desempenhavam esse tipo de atividade internamente. Hoje, a taxa daquelas que o fazem com recursos internos e daquelas que contratam fornecedores externos já se iguala em 50%.

Barbosa acredita que as empresas estão utilizando a terceirização desses serviços para se concentrar no núcleo dos seus negócios, no diferencial de cada um deles.
 
Fonte: Pequenas Empresas e Grandes Negócios

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