Campo Grande bate recorde com geração de 44 novos empregos/dia

De acordo com o Ministério do Trabalho, foram criadas na Capital 1.378 novas vagas com carteira assinada naquele mês, enquanto em igual período do ano passado foram 412. Foi o melhor desempenho desde 1996 quando foram realizados os primeiros levantamentos com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De janeiro a maio deste ano foram o mercado formal de trabalho na Capital abriu 4.338 oportunidades de trabalho contra apenas 1.672 nos primeiros cinco meses do ano passado

“Os bons índices mostram que Campo Grande atrai novos investimentos por ter boa estrutura para geração de empregos”, diz o prefeito Nelson Trad Filho. O setor com melhor desempenho é o da construção civil, com saldo de 350 vagas, seguido pelo comércio com 224. Já a indústria, que vinha apresentando os melhores níveis de empregos, em maio demitiu 19 pessoas a mais do que contratou. Na agropecuária o saldo foi de 81 vagas.

O saldo de vagas é calculado pela diferença entre demissões e contratações e se apresenta negativo quando o mercado de trabalho demitiu mais do que contratou.

A diretora-presidente da Funsat, Luiza Ribeiro, observa que com os índices atuais a Capital ocupa o 10º lugar no ranking nacional de geração de empregos, superando cidades como Curitiba (PR), São Paulo (SP), Salvador (BA) e Porto Alegre (RS).

Novos Empreendimentos garantem continuidade de cenário favorável

A combinação do bom momento da economia, oferta de crédito em setores com alto potencial para gerar mão de obra como a construção civil, além dos incentivos oferecidos pela prefeitura, garantem a manutenção do atual cenário favorável ao surgimento de novas oportunidades de trabalho em Campo Grande.“ Em parceria com o Ministério do Trabalho temos procurado investir em treinamento e qualificação profissional”, destaca o prefeito Nelson Trad Filho. Ele lembra que a Capital está prestes a receber investimento de R$ 1 bilhão do grupo empresarial Deb’Maqu com a instalação de um complexo industrial a margem do Anel Rodoviário, na região das Moreninhas, para fabricação de máquinas para os segmentos metalmecânico, plástico e conformação.

A prefeitura, além de incentivos como a isenção do IPTU, ISS da construção, vai doar uma área de 52 hectares onde a indústria pretende instalar com previsão de 1,5 mil a 1,7 mil empregos diretos, além de 5 mil indiretos. As sete fábricas devem começar a funcionar em 24 meses a contar do início das obras. As Moreninhas vão receber mais 900 casas populares para absorver a demanda por moradia que vai surgir com o empreendimento. A prefeitura aproveitará os 30 hectares que recebeu de volta da Kleper Weber para construir 900 casas próximas ao Pólo Empresarial, na saída para Aquidauana.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento, Natal Baglioni, todos os projetos devem estar concluídos em dois anos, por isso a prefeitura corre contra o tempo. Dentre os empreendimentos estão a implantação da Valdac, que atende lojas de grife, como a Siberian e Crawford; da Barred’s e expansão da Universo e TDB Textil.

Fonte: A Crítica de Campo Grande