segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Boas ideias de negócios na área de turismo

Da redação

R$ 50.000

AGÊNCIAS DE TURISMO RECEPTIVO

EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES: R$ 10.000 (2 computadores com sistema de gestão e operação de agências de viagem, site em inglês e português, internet e telefone)

CAPITAL DE GIRO: R$ 40.000

FATURAMENTO MÉDIO MENSAL: R$ 50.000

FUNCIONÁRIOS: 4 (o dono, 1 operador, 1 financeiro e 1 office-boy)

PRAZO DE RETORNO: 24 meses

DANILO FRANCO RONDINELLI, DONO DA TERRA MUNDI

Roteiros customizáveis para lugares remotos são o carro-chefe da agência, que faturou R$ 10 milhões em 2009

O número de estrangeiros que escolhe destinos brasileiros para passar férias não excede a 5 milhões, de acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Agentes de Viagem (Abav). Mas a situação deve mudar. De acordo com Leonel Rossi Junior, diretor da entidade, a expectativa é de que essa quantidade dobre nos próximos cinco anos, com um programa mais efetivo de divulgação do potencial turístico do Brasil no exterior. Com o cenário positivo e a visibilidade que o país vem recebendo com a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, as agências de turismo receptivo ganham destaque.

Fundada há 30 anos por Salvador Saldine, 58 anos, a Brazilian Summer, agência especializada em recepção de estrangeiros, cresceu 10% em 2009, alcançando um faturamento de cerca de R$ 2,5 milhões. Segundo Saldine, o trabalho é abrangente, exige mão de obra especializada e bom conhecimento do mercado.

As agências receptivas são responsáveis pelos turistas desde o desembarque até o check-in da volta. Por isso, têm de estar preparadas para organizar excursões, agendar hotéis, alugar carros e resolver problemas como roubos de passaportes. Para conseguir atrair um maior número de turistas, é preciso um excelente relacionamento com as operadoras de viagens do exterior. “O segredo é formar uma boa rede de confiabilidade”, afirma Saldine. Feiras e eventos internacionais do setor são ótimos locais para cultivar relacionamentos. Um site em diversos idiomas também ajuda na divulgação da empresa.
 
R$ 60.000

AGÊNCIA DE VIAGENS EXÓTICAS

EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES: R$ 30.000 (reforma do espaço, móveis, 2 computadores, linha telefônica, internet banda larga, site e software de controle de viagens)

CAPITAL DE GIRO: R$ 30.000

FATURAMENTO MÉDIO MENSAL: R$ 40.000

FUNCIONÁRIOS: 4 (o dono e 3 atendentes)

PRAZO DE RETORNO: 18 meses

Safáris na Namíbia, roteiros arqueológicos nos Andes peruanos ou passeios pelos templos e palácios do Laos, Camboja e Vietnã são roteiros que integram o portfólio de viagens da agência Terra Mundi, de São Paulo, especializada em turismo exótico. A ideia de transformar as férias em expedição vem ganhando a simpatia dos brasileiros — em especial do público classe A. Os cinco anos de experiência da Terra Mundi revelam um mercado de tamanho considerável. A agência faturou R$ 10 milhões e transportou 6 mil pessoas para os quatro cantos do globo no ano passado. “Lugares remotos significam experiências marcantes”, diz Danilo Franco Rondinelli, 32 anos, dono da empresa.

No modelo de negócios da Terra Mundi, os roteiros são apenas sugeridos e podem ser modificados de acordo com a vontade do cliente. Muitos são customizados e exclusivos. Rondinelli explica que períodos mais longos e serviços especiais incluídos nos pacotes tornam esse tipo de viagem mais rentável que os pro¬dutos turísticos tradicionais.

Ele calcula que uma agência pequena pode ser tocada por uma pessoa apenas, desde que ela tenha experiência no ramo. “É preciso ter contatos em toda a cadeia do setor, de companhias aéreas a redes hoteleiras”, afirma. O escritório pode ser instalado na própria residência. Quem pretende abrir um empreendimento mais seguro deve investir em espaço físico e atendentes treinados que possam explicar os diferenciais do negócio. “Também é fundamental montar um site com informações objetivas, visual atraente e uma loja eletrônica para comercializar produtos já formatados”, recomenda Rondinelli. “Esse portal será um dos melhores divulgadores da marca.”

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

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