quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Governo suspende venda de carne de frango de três empresas por excesso de água

Desde 2007, 34 empresas já foram submetidas ao Regime Especial de Fiscalização depois de apresentarem irregularidades

Três empresas respectivamente de São Paulo, do Paraná e de Santa Catarina estão impedidas de comercializar carnes de ave in natura congeladas e resfriadas. Fiscalização do Ministério da Agricultura constatou que os produtos tinham água acima do permitido pela legislação. Esses estabelecimentos foram submetidos ao Regime Especial de Fiscalização, que determina análise de todo o estoque antes da liberação para o comércio. Este ano, oito empresas já foram incluídas no regime.

Os fiscais do ministério recolheram as amostras no comércio varejista de todo o país, para avaliação da quantidade de água resultante do descongelamento. A Portaria 210/1998 delimita que carcaças e cortes de aves podem ter até 6% de água depois de descongeladas.

As empresas infratoras ficarão sob o Regime Especial de Fiscalização até que comprovem a correção da irregularidade. Isso é feito por meio da revisão dos seus programas de autocontrole e da apresentação das análises de três lotes com os padrões previstos em lei.

Se o consumidor detectar excesso de água na carne de ave congelada, pode denunciar a irregularidade na Ouvidoria do Ministério da Agricultura pelo telefone 0800-7041-995.

O Ministério da Agricultura recolhe por ano mais de mil amostras para analisar o percentual de água em carcaças de aves e em produtos vendidos no comércio e produzidos nas empresas. Quando são detectadas irregularidades, os estabelecimentos, além de autuados e multados, podem passar pelo Regime Especial de Fiscalização. Desde 2007, 34 empresas já foram submetidas a esse regime.

Fonte: Canal Rural
 
Nota do Editor: Os bandidos de colarinho branco estão bem protegidos afinal. Tanta irregularidade que a matéria acima sequer cita o nome das empresas que estão sob o Regime Especial de Fiscalização. Se fosse um ladrãozinho de galinha, para matar a fome da família, o nome dele já estaria nas principais manchetes da imprensa brasileira. E enquanto isso, prolifera uma classe de maus empresários e executivos que, ao ter dinheiro no bolso, acham que podem comprar tudo no Brasil. A hora do simancol já passou. É preciso tomar o extirpol.

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