quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Telefonia fixa terá que cumprir novo plano de metas

BRASÍLIA - A diretoria da Agencia Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou a proposta do novo Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU) para o período de 2011 a 2015, a ser cumprido pelas concessionárias de telefonia fixa - Oi, Telefônica, Embratel, CTBC e Sercomtel. O plano ficará em consulta pública durante 20 dias. Além de metas para a universalização da telefonia fixa, para acessos individuais e coletivos, o PGMU também considera o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), de instalação da internet de alta velocidade no país até 2014.

A empresa terá que ofertar planos e serviços individuais para os moradores da zona rural.

Quanto a instalação de telefones públicos, o PGMU prevê o atendimento de 824 comunidade remanescentes de quilombos ou quilombolas; 1.894 postos da Policia Rodoviária Federal; 7.945 assentamentos de trabalhadores rurais; 2.224 aldeias indígenas; 741 aeródromos públicos; 300 populações tradicionais e extrativistas fixadas nas unidades de conservação de uso sustentável; 10.989 postos de saúde pública em área rural; 1.620 organizações militares das Forças Armadas.

Serão atendidas 82.301 escolas públicas rurais, beneficiando a maior parte dos moradores das áreas rurais. Pelo cronograma, até 31 de dezembro de 2012 todas as escolas públicas rurais deverão contar com pelo menos um telefone público (TUP). Como poderão surgir novas escolas públicas rurais, a Anatel vai editar um regulamento sobre os futuros atendimentos.

Em relação à banda larga, o plano prevê aumento da capacidade do backhaul (rede) com aumento da velocidade em quatro vezes. Também quer a expansão das metas de implantação da rede para todos os municípios brasileiros e para as localidades com mais de 1.000 habitantes e 50 acessos individuais em serviço.

Fonte: O Globo

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