quinta-feira, 28 de abril de 2011

Sarney diz que episódio envolvendo repórter e Requião foi 'uma questão de temperamento'

Agência Brasil

BRASÍLIA - O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse nesta terça-feira que foi uma "questão de temperamento" a atitude do colega de partido e presidente da Comissão de Educação, Roberto Requião (PR), que tomou o gravador das mãos do repórter da Rádio Bandeirantes, Victor Boyadjian, por julgar ofensiva a pergunta se abriria mão do pagamento da aposentadoria por ser ex-governador do Paraná.

Para Sarney, não tem qualquer "conotação de que se trate de uma agressão à liberdade de imprensa ou de trabalho". O presidente frisou, no entanto, que esse é um episódio que não deveria ter acontecido.

Sarney lamentou o temperamento de Requião e disse que "essas coisas as vezes acontecem independente até mesmo da vontade das pessoas".

- Não posso emitir conceito de valor contra um colega por quem eu tenho o maior respeito e que tem uma vida pública grande neste país - acrescentou José Sarney.

Nesta terça-feira, o presidente do Senado pretende apresentar e votar em plenário os nomes indicados pelas lideranças para compor o Conselho de Ética. Ele desvinculou um fato do outro. Até o fim dessa semana, Sarney também quer indicar o nome do Corregedor do Senado.

Para o presidente do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, Lincoln Macário, o ato de Requião foi arbitrário e exige punição exemplar. Segundo o jornalista, o sindicato está concluindo a representação que apresentará ainda nesta terça-feira contra o senador.

- Vamos representar à Mesa do Senado para que seja tomada alguma medida disciplinar. Acreditamos que esse é um caso para advertência e censura (ao senador), conforme prevê o regimento da Casa. Essa punição é necessária para que o exemplo do senador não seja seguido por outras autoridades Brasil afora. Episódios de censura como esse devem voltar ao tempo sombrio ao qual pertencem - destacou o presidente da entidade.

Fonte: O Globo

NOTA DO EDITOR: Como presidente do Senado, o Sr. José Sarney ainda não é uma pessoa a qual devemos nos preocupar em mandar celebrar uma missa de sétimo dia. No entanto, é preciso consciência aos brasileiros, de uma forma geral, sobre quem são as pessoas que fazem políticagem com a política nacional. Da mesma forma, o infeliz Senador "sangue de jegue", Sr Roberto Requião, deve mesmo ser processado. A atitude ainda incipiente do Sindicato dos Jornalistas deveria ser seguida por ourtras do Departamento Jurídico da Bandeirantes e de emissoras ditas "colegas". Ou será que só o sindicato faz juz ao termo já esquecido por muitos brasileiros, expressado pelo então "falecido" presidente Fernando Collor de Mello, de que "tem aquilo roxo" ???. De "cabra macho" o país não quer mais. É aquela história do "saco do Papai Noel". Talvez, o que queremos são "macacos eficazes, eficientes e inteligentes". Abraços.

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