terça-feira, 14 de junho de 2011

Seminário discute ações de recuperação da região serrana

Por Matheus Oliveira

O episódio de 12 de janeiro foi a maior tragédia climática do Brasil e deixou um rastro de destruição nas cidades da região serrana. Mas se passaram cinco meses da tragédia e muita coisa ainda precisa ser feita para que Nova Friburgo volte a ser o que era e para evitar novas tragédias. Foi pensando nisso que a Autarquia Municipal de Água e Esgoto (Amae) em conjunto com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e com a Prefeitura de Nova Friburgo, organizaram nesta semana, o Seminário de Ações Sustentáveis para a recuperação da Região Serrana Fluminense.

O evento que ocorreu nos dias 7, 8 e 10 de junho contou com um ciclo de palestras que tinham o intuito de mostrar aos presentes no local a situação atual da Serra Fluminense, as obras previstas para a recuperação de cada uma das cidades atingidas (como contenção de encostas, pontes e entrega de casas), o cronograma para a conclusão dessas obras, como fazer para evitar novas tragédias e como conscientizar a população de fazer a sua parte, além de responder a perguntas dos participantes do seminário.

Na abertura do Seminário, na última terça-feira, Flavio Melo, assessor especial da Secretaria Extraordinária da Região Serrana que trabalha na Secretaria Extraordinária da Região Serrana, apresentou as ações do Governo do Estado na Região Serrana e os investimentos que ainda serão feitos para ajudar na reconstrução de cada uma das sete cidades afetas pelas chuvas de janeiro. O estado estará ajudando o Governo Municipal na construção de encostas, e na construção de moradias.

Após a apresentação, Flavio de Melo, nos falou sobre a importância deste seminário para discutir ações concretas que ajudem a Serra Fluminense: “Hoje eu apresentei um quadro de obras pós-tragédia, importante para que as cidades retomem sua rotina. Mas a importância maior destes seminários é a gente discutir e pensar como iremos prevenir e evitar que tragédias sejam evitadas. Para encontrar soluções de torna indispensável a participação de toda a sociedade, principalmente os jovens e as crianças porque são eles que terão de lidar com essas situações no futuro”.

Depois disso o dia seguiu com outras palestras com temas focados na recuperação das áreas atingidas pelo chefe geral da Embrapa, Eduardo Campello, que falou das ações das concessionárias municipais após o dia 12 de janeiro, saneamento e saúde publica.

Já no dia 8, o segundo dia do Seminário, ocorreram dois debates em forma de mesa redonda, voltada para o setor da Agricultura. Os temas foram: “Boas práticas agrícolas em ambientes de montanha” e “Econegócios: produtos orgânicos”. Já no último dia do seminário, no dia 10, foram discutidas as ações do Inea, a importância dos órgãos ambientais e a inovação nas ações sustentáveis. O seminário foi encerrado com o planejamento do estado para a região serrana, com a perspectiva de que com novas ideias para a reconstrução.

Fonte: Jornal Nova Imprensa

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